Em plena campanha eleitoral, Luís Filipe Vieira concedeu mais um entrevista, desta vez à Antena 1. O presidente dos encarnados abordou o ataque do Benfica ao mercado, que considerou muito positivo.
«Reforços? Fizemos um bom trabalho de scouting. Desta vez acertámos em quase todos. Tudo sempre foi feito de acordo comm Jorge Jesus. Na listagem dele estavam nomes referenciados por nós. (...) Conseguimos fazer negócios que não faríamos noutra altura. Se não fosse a pandemia não tínhamos o Everton», afirmou.
A transferência falhada de Edinson Cavani, uma das grandes novelas deste verão, também voltou a ser um dos assuntos, mas o dirigente de 71 anos preferiu falar sobre a dupla Darwin Núñez-Luca Waldschmidt e não falar sobre o avançado, agora do Manchester United. O mercado de janeiro também mereceu palavras.
«Está na altura de parar de falar do Cavani. Estamos muito bem servidos com o que temos na frente. Estes dois novos jogadores são jovens e vão ser conhecidos, assim como o Pedrinho também. Achamos que investimos bem na equipa. (...) Faltou uma contratação, mas não vale a dizer se é o Lucas Veríssimo. O Gerson e o Bruno Henrique? Até 31 de dezembro, o nosso plantel está fechado. Sabemos o que fazer e com os alvos certos a contratar», referiu.
Por fim, o Seixal. Luís Filipe Vieira foi confrontado com as várias saídas de jogadores da formação das águias, que contrastou com o investimento no mercado internacional.
«O Benfica valoriza jogadores e podemos dizer que o João Félix foi o melhor ativo porque foi o mais rentável, mas também há o Renato Sanches. O futebol é um negócio e é importante termos resultado desportivo e financeiro. (...) Agora, criticam o investimento e a saída de jogadores da academia, mas antes criticaram a aposta nos miúdos», concluiu.