O Campeonato Nacional da 1.ª Divisão de Hóquei Patins arranca este fim-de-semana e o zerozero dá-lhe a conhecer as equipas. O perfil de cada emblema, o estilo do treinador, o jogador que desperta interessa e uma entrevista em vídeo com os todos os treinadores. É o Melhor Campeonato do Mundo.
A pandemia, o novo quadro competitivo, que traz Play-off e a 1947 - a nova taça que vai ser disputada entre os oito primeiros classificados da primeira volta do campeonato - os candidatos e os objetivos são os grandes temas abordados.
Candidato escondido nos últimos anos o novo OC Barcelos é o claro sinal de que o campeonato português é mais desejado e atrativo do mundo. Reclamam a si o título de 'maior de Portugal' na modalidade. Mais do que a história revelar isso é o ambiente que ali se vive, mesmo sem adeptos dentro do pavilhão. Se o desafio para esta época, tão estranho devido á pandemia, a direção do OC Barcelos respondeu afirmativamente. Treinador ambicioso e com provas dadas, plantel profundo e competitivo e o regresso do 'Rei'.
Plantel: A forma como agitou o mercado, depois de perder Mena para o FC Porto e Ferruccio para a Oliveirense, deixou toda a gente de queixo caído. Reinaldo Ventura é o expoente máximo dessa aposta, mas a continuidade de, por exemplo, Luís Querido e Miguel Rocha são dois reforços fortíssimos.
A estrela: Reinaldo Ventura dispensa apresentações. Aos 42 anos o experiente jogador português, que esteve as últimas épocas em Itália, regressou ao Óquei para demonstrar que se pode ser feliz duas vezes no mesmo sítio.
Treinador: Quem se ligou ao hóquei em patins com o mediatismo que a modalidade ganhou nos últimos anos pode achar obra do acaso o sucesso de Rui Neto no HC Braga, mas o antigo selecionador nacional e finalista de um play-off como treinador da Juventude de Viana, é tudo menos um novato e sabe que as suas ideias têm sucesso. Voltou a demonstrar isso quando, em boa hora, regressou ao ativo e agora 'volta a ser candidato?'
«Os nossos objetivos são claros: É intrometermo-nos na luta da disputa por títulos»
O crescimento sustentado: «O Óquei de Barcelos tem vindo a crescer de forma sustentada e essa penso que é uma das virtudes desta direção que, de forma sustentada, quer chegar à zona das decisões do hóquei. Fui jogador do Óquei de Barcelos e sei as dificuldades que o clube passou em determinados momentos e é com muito agrado que vejo toda a estrutura que está montada, quer em termos organizativos, quer em termos de clube. É uma estrutura de clube grande.»
A largura do plantel: «Nós queremos ser grandes, mas não temos as mesmas condições em termos financeiros que os clubes grandes têm e temos de construir o plantel dentro das limitações orçamentais que o clube tem. A minha preocupação foi ter ali uma mescla de jogadores jovens com jogadores experientes, mas experientes de qualidade inegável».
Contratar no outro lado do Atlântico: «O mercado argentino é um mercado emergente para o hóquei português...Obviamente que houve vários exemplos positivos que abriram as portas as outros jogadores, mas a mim nacionalidade do jogador não me diz absolutamente nada, diz sim a qualidade. E eu gosto muito de apostar em jogadores jovens, com muito potencial».
Fim dos empréstimos: «Só numa situação muito pontual aceitaria ter um jogador emprestado. Uma equipa que quer lutar por títulos não faz sentido ter jogadores emprestados, a não por exemplo, que viesse do Barcelona, e que não nos iria limitar em termos jogar a competição interna».
Objetivos: «Os nossos objetivos são claros. É intrometermo-nos na luta da disputa por títulos. Não disse a ninguém que ia ser campeão nacional...O nosso objetivo é, cada vez mais, cimentarmos a nossa posição em termos de crescimento e estarmos próximos dos quatro e, se possível, passarmos a ser cinco».
Novo modelo competitivo: «A inclusão do play-off muda no sentido em que fase regular apenas nos posiciona melhor ou pior para o play-off, porque o que vai realmente contar é depois o que fazemos nessa fase».
Público nos pavilhões nos momentos decisivos: «Nós esperamos que gradualmente as coisas vão melhorando e todos esperamos que nessa fase já possamos ter público nos pavilhões...Mais do que ser um fator decisivo, o espetáculo desportivo e o hóquei em patins sem público nos pavilhões não é a mesma coisa».
Regresso à Liga Europeia: «Se queremos lutar por coisas grandes, temos de estar entre os melhores. A Liga Europeia, felizmente, foi uma porta que se abriu, onde eu acho que é o lugar do Barcelos, e vamos com ambições.»
Nome | Posição | Dt. Nascimento | |
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GR | 2000-05-09 | ||
1 | GR | 1997-06-24 | |
92 | GR | 1990-11-21 | |
4 | D/M | 1990-03-30 | |
5 | D/M | 1999-12-03 | |
19 | D/M | 1990-08-22 | |
AV | 2000-10-07 | ||
6 | AV | 1987-02-28 | |
7 | AV | 1996-01-10 | |
44 | AV | 1993-01-05 | |
47 | AV | 1998-01-17 | |
66 | AV | 1978-05-16 |