Sempre ele, o portuguese magnifico

Foram precisos mais de 120 minutos, mas o Manchester United lá conseguiu o objetivo de ultrapassar o Copenhaga e assegurar a presença na meia final da Liga Europa. Os red devils tiveram pela frente um grande guarda redes e teve de ser Bruno Fernandes a resolver, no 1x0 final. 

Já com uma equipa mais próxima da titular, o United demorou algum tempo a assumir o desafio Copenhaga de frente. Os dinamarqueses, que tinham dominado o Basaksehir, apareceram confiantes, pressionantes e atrevidos no relvado de Colónia. Até se pode dizer que os lances mais perigosos do primeiro tempo apareceram junto à baliza de Romero, com o jovem Daramy a ser particularmente uma dor de cabeça. Valeram os centrais para corrigir tudo aquilo que estava a ser mal feito mais à frente. 

Greenwood marcou, mas não valeu ©Getty /

Aos poucos, os ingleses começaram a assumir as rédeas da partida e a empurrar bem lá para trás um adversário que não queria jogar com o autocarro, de todo. Rashford e Martial combinavam bem, Bruno Fernandes e Pogba ofereciam qualidade no passe, Greenwood criava perigo e até marcava (golo anulado pelo VAR), mas o intervalo chegou com um nulo. Mas parecia claramente em crescendo o United...

Um fenómeno chamado Johnsson

Se o final do primeiro tempo já trazia indicadores positivos para o United, as primeiras dezenas de minutos após o descanso retiraram qualquer tipo de dúvida acerca da equipa mais forte. Chegou a ser asfixiante o domínio dos red devils nessa fase, com as jogadas perigosas a sucederem-se. Greenwood atirou ao poste, Bruno Fernandes começou a ganhar protagonismo no último passe, antes de também ele acertar no ferro, e Johnsson assumiu o papel de figura, com várias defesas de grande qualidade. 

O Copenhaga teve o mérito de nunca se desorganizar e de nunca ter perdido o sentido de baliza. Também o conjunto dinamarquês assustou com bola, na jogada mais espetacular da partida. Porque só faltou uma melhor finalização a Oviedo para dar ainda mais importância à finta incrível de Falk, na linha, que deitou por terra dois adversários de uma vez só. E ainda antes do final do tempo regulamentar o colega Johnsson não ficou muito longe desse nível, ao travar com uma defesa brutal um grande remate de Martial. 

Quando, no quinto minuto do prolongamento, o Manchester United chegou ao golo, através de grande penalidade (algo duvidoso o lance), convertida por Bruno Fernandes, os red devils já tinham criado duas grandes oportunidades junto à baliza do incansável Johnsson. O guardião, contudo, não conseguiu travar o acerto e a competência do médio português, cada vez mais especialista a partir dos 11 metros. 

Depois, foi sofrer na segunda parte do prolongamento, sem que alguma vez estivesse em causa a superioridade da melhor equipa. Este Copenhaga está de parabéns e este United pode começar, depois de descansar, a pensar no grande desafio que vem aí até à final da Liga Europa.