A experiência de Augusto Inácio no Brasil não começou da melhor forma. Com apenas nove dias de trabalho o técnico português perdeu a Recopa Catarinense para o Brusque (0x2).
Em entrevista ao jornal A Bola, o treinador do emblema brasileiro, justificou a derrota: «Se fosse eu a escolher nunca iria jogar aquela final nesta altura, mas o jogo já estava marcado. Foi muito fácil o Avaí ter perdido. Com nove dias de treinos, sem termos feito particulares, só tive oportunidade de fazer um treino de conjunto. Estamos muito debilitados em termos de opções, os meus três avançados têm 20 anos, os extremos que vieram estão lesionados, dos sete novos jogadores que alinharam ante o Brusque, cinco deles há muitos meses que não tinham competição. Já o nosso adversário surgiu com cinco particulares disputados, os seus jogadores estavam muito frescos fisicamente e nós não tivemos pernas. E por isso perdemos bem», começou por dizer Augusto Inácio antes de deixar um aviso à direção.
«Vou ter mesmo de inventar na estreia no estadual. Sem extremos, como é que vou poder jogar no meu sistema preferido de 4x2x3x1? Sou português, sei que a expectativa é bastante grande. Mas se sentir que não vem mais ninguém, o melhor é dar o lugar a outro. Os portugueses podem ser bons, mas não fazem milagres», conclui o técnico luso.