As duas equipas entraram em campo, com a consciência de que apenas a vitória ainda poderia colocar alguma delas na Taça da Liga 2019/2020, algo que se veio a verificar insuficiente, devido à vitória do Eléctrico em Azeméis. Previa-se um jogo emotivo, dividido, e com resultado incerto até final, e foi exatamente isso que aconteceu. André Galvão foi um dos protagonistas do jogo, ao assinar um hattrick, e a fazer questão de mostrar o nome na camisola para a bancada, neste seu regresso a Viseu.
O jogo até começou melhor para a equipa da casa, com Russo a entrar a todo o gás e, à segunda, a conseguir inaugurar o marcador, depois de um bom trabalho de pivô de Simas. Mas a vantagem não durou nem um minuto, já que aos 5’, André Galvão restabeleceu o empate. A equipa de Porto Salvo continuou a pressionar e conseguiu mesmo completar a cambalhota no marcador, aos 7’, por Ré, assistido por Diogo Santos.
A meio da primeira metade, o jogo estava dividido, com oportunidades de golo para ambas as equipas e foi o Leões quem conseguiu ampliar a vantagem, aos 14’, uma vez mais por André Galvão, que, com um grande pontapé, bateu Bruno Felipe e fez o 1-3. A bola não parava de rolar e, primeiro por Simas, e depois por Russo, o Viseu chegou ao 3-3 aos 17’.
O empate não durou muito, sendo que foi desfeito por Diogo Santos, ainda no mesmo minuto, quando, à segunda, conseguiu bater Nilton, na conversão de um livre de 10 metros, a castigar a sexta falta do Viseu. Na sequência do lance, Nilton viu dois cartões amarelos e recebeu ordem de expulsão, deixando a sua equipa em desvantagem numérica. Aproveitou Diogo Santos, novamente da marca dos 10 metros, para fazer o 3-5. Até ao intervalo, destaque para a oitava falta do Viseu, com Bruno Felipe a levar a melhor sobre Diogo Santos e, a evitar o sexto do Leões.
A segunda parte não teve tanta emoção como a primeira, tendo a equipa da casa tentado assumir o jogo, e remar contra o resultado adverso, contrastando com as rápidas transições dos visitantes, que nunca deixaram de causar perigo. Numa dessas transições, Ré deu para Papa Unjanque, que segurou e devolveu na altura certa, para o ala fazer o resto. Estava feito o 3-6, aos 23’.
Numa tentativa de sair a jogar de Bebé, Peixoto recuperou a bola sobrou para Júnior, que a devolveu, e Peixoto fez o golo, reduzindo para 4-6, aos 27’. Nos minutos seguintes, os guarda-redes estiveram em maior evidência, com destaque para Bebé, que, com a sua experiência, foi conseguindo suster as investidas dos adversários. Quem não estava para brincadeiras era André Galvão. O pivô português, completou o hattick aos 35’, e fechou o resultado em 4-7.
Chegámos ao final com a vitória da equipa que melhor conseguiu controlar as emoções e os ritmos do jogo. O Leões de Porto Salvo pareceu sempre mais confortável no jogo, e com a lição bem estudada para levar de vencida a equipa do Viseu 2001, que ainda assim, nunca deitou a toalha ao chão.
Recorde o filme do jogo AQUI.
4-7 | ||
Russo 4' 17' Felipe Simas 15' Pedro Peixoto 27' | André Galvão 5' 14' 35' Ré 7' 23' Diogo Santos 17' 18' |