De longe o melhor em campo. Pelo fez ao longo da partida e por ter marcado o golo que abriu o marcador e desbloqueou o jogo. Entrega, compromisso e muita vontade. Incasável na pressão, ainda ajudou na saída para o ataque, mostrando-se disponível para os colegas da frente. Agarrou a oportunidade de Sérgio Conceição e tem justificado a aposta. Se ainda haviam desconfiados, a exibição de hoje deve ter tirado as dúvidas.
Com as características mais defensivas de Danilo e Loum, acabam por sobrar para aos médio-alas as responsabilidades de assumir a transição para o ataque. Da direita para o meio, o brasileiro foi o que mais se destacou. Sempre muito participativo, começaram nele muitos dos ataques perigosos dos dragões. Para além disso, foi ele próprio. Muita pressão e agressividade na contenção dos ataques rápidos adversários. Saiu aos 84 minutos com uma ovação do Dragão.
Muitas vezes o patinho feio para os adeptos portistas, fez um grande jogo esta noite no Dragão. Com a ajuda de Otávio, criaram uma dupla muito forte no corredor direito dos dragões. Apesar dos poucos ataques pacenses, esteve sempre presente, sem comprometer, e até fez alguns cortes importantes que travaram possíveis oportunidades dos castores.
O melhor dos castores. Esteve sempre muito comprometido com o jogo e, muitas das vezes, tomou as rédeas do jogo. Ainda que sem grande ajuda, foi ele quem organizou o jogo do Paços e tentou criar perigo. Só que não consegue fazer tudo sozinho. Ainda assim, deve ter saído do Dragão satisfeito com a sua exibição, tanto a nível ofensivo como defensivo.
Merece um lugar nos destaques, e não foi só pelo golaço que marcou. Ainda que mereça uma palavra de apreço. Dominou de peito, levantou a bola e marcou de bicicleta. Um golo inspirado no futebol de praia. Entrou para o lugar de Aboubakar, que saiu lesionado, e foi importante no ataque portista. Acabou por ser feliz graças ao momento de inspiração que matou o jogo e deixou o resultado fora do alcance dos castores.
Jogo muito apagado do mexicano. Se é certo que os dragões atacaram mais pela direita, também se pode atribuir a culpa à sua exibição. Por várias vezes falhou na decisão quando podia ter feito melhor. Acabou por dar o lugar a Sérgio Oliveira aos 69 minutos sem ter conseguido criar um único lance de perigo. Com a responsabilidade que tem em ser um dos desiquilibradores da equipa, pede-se mais.
Foi o pior do quarteto defensivo. Ainda que não tenham tido muito trabalho, devido às poucas ocasiões de perigo dos castores, quis fazer o mais difícil e acabou por complicar. Meteu água várias vezes durante o jogo, até acabar por tranquilizar perto do fim. Ainda não alcançou o nível que mostrou na primeira passagem pelos dragões, sobretudo na época de campeão nacional.
Sozinho na frente de ataque pacense, pedia-se que fosse um poço de força para ajudar os colegas na transição ofensiva. Acabou por não fazer a diferença. É certo que a tarefa não era fácil, mas era difícil ter feito pior. Acabou por sair aos 65 minutos, dando lugar a Diogo Almeida.
2-0 | ||
Mamadou Loum 18' Zé Luís 76' |