O frio é muito, mas a vontade de chegar novamente à final four da principal competição europeia de clubes é ainda maior. O Sporting arranca já esta quinta-feira a corrida na Ronda de Elite, com os campeões croatas a serem o primeiro adversário.
Na véspera dessa partida em Tyumen - onde as temperaturas não são nada favoráveis - Nuno Dias falou ao site do Sporting, antevendo esta mesma Ronda de Elite e as adversidades que se esperam na caminhada pela defesa do título europeu.
Novo Vrijeme: «É uma equipa que não se alterou muito desde a última época. Entraram dois jogadores, um brasileiro e outro da seleção da Eslovénia. Mudou de treinador também, o que vai significar ideias novas que já analisámos. O adversário vai, certamente, criar-nos dificuldades. Alterou ligeiramente a sua forma de defender, pelo menos nas competições internas. Pelas nossas análises, defende mais alto, numa pressão forte mais à zona do que ao homem, contrariamente ao que aconteceu na Ronda de Elite do ano passado. Não sei se vão manter a postura que apresentam no campeonato croata ou se a vão alterar. (...) São uma equipa com jogadores intensos, agressivos, fisicamente muito fortes, rápidos na transição e com qualidade individual. Estamos preparados para todas essas dificuldades até porque queremos seguir em frente»
Atenção aos adversários: «Esperamos as dificuldades inerentes ao facto de jogarmos contra equipas que foram campeãs nos seus países, que estão habituadas a ganhar, que jogam com qualidade e têm vários jogadores internacionais da Croácia e da Rússia, formações bastante fortes. Se estão na Ronda de Elite é porque já passaram a primeira fase com todo o mérito. Todas as equipas têm um grau elevado de qualidade e vão obrigar-nos a estar no nosso melhor momento para conseguirmos seguir em frente»
Adversidades esperadas: «Vamos ter três jogos em quatro dias e isso é uma forma de estarmos preparados para o elevado número de partidas em pouco tempo. É bom para que nos adaptemos a essa dificuldade e a equipa está preparada pois já sentiu isso na pele na Main Round e mesmo no campeonato. Não vejo qualquer dificuldade acrescida e quanto ao frio, sente-se na rua mas dentro do pavilhão e no hotel as temperaturas são normais. O que pode ter feito alguma diferença é o fuso horário e a alimentação diferente do que é habitual. A viagem deixa sempre mossa pois são muitas horas sem dormir e em condições desfavoráveis. Para disputarmos esta competição, devíamos chegar aqui duas semanas antes. Todos querem estar aqui e fazer um bom jogo para seguir em frente»