Os Conquistadores brilham, os Guerreiros do Minho respondem na mesma moeda. Depois do Vitória resolver o obstáculo Ventspils, o Braga não teve grandes problemas em arrumar com o problema Brondby, conjunto dinamarquês que não evitou novo desaire, desta vez por 3x1.
Em clara desvantagem na eliminatória, o Brondby entrou na Pedreira com vontade de reabrir a discussão. Os dinamarqueses jogaram no risco, abriram o campo, levaram muitos elementos para a sua organização ofensiva e assustaram um conjunto bracarense que entrou algo adormecido e com uma predisposição perigosa para o erro.
Aos poucos, a equipa de Sá Pinto começou a aparecer no jogo e a fintar da melhor forma a pressão e a vontade do adversário. Murilo notabilizou-se pela velocidade, mas foi Palhinha a assumir o papel de protagonista. Vários roubos de bola, capacidade para cobrir uma grande área do campo e classe na finalização, depois de mais uma interceção, na sequência de uma má saída do adversário. Eliminatória mais do que encaminhada, portanto.
A partir daí, foi um descanso para os Guerreiros do Minho, que controlaram e descansaram com bola, não permitindo mais aproximações perigosas do adversário junto da baliza de um sempre atento Matheus. E houve tempo até para o segundo golo, uma espécie de cereja no topo do bolo de André Horta, o mais esclarecido dos 22 futebolistas. Uma bomba e aplausos ao intervalo, pois claro.
No regresso ao relvado, o Brondby precisou de pouco tempo para criar uma ocasião. Hedlund, em velocidade, obrigou Matheus a uma defesa complicada, lance que despertou os Guerreiros para duas grandes oportunidades de resposta. Wilson foi protagonista, com cruzamento que Paulinho por pouco não soube aproveitar e com um autêntico míssil que só parou na trave dinamarquesa.
O jogo, com desvantagem tão grande, ficou completamente resolvido. Trincão entrou para dar algum colorido e virtuosismo técnico, mas foi o Brondby a conseguir o golo de honra, por intermédio de Bjur, que soube aproveitar o relaxe defensivo dos arsenalistas. O mais importante, ainda assim, já tinha sido conseguido. Venha o Spartak.