Numa época negativa em termos coletivos para o Moura, em que o clube alentejano não conseguiu evitar a descida ao campeonato distrital, houve quem se destacasse do ponto de vista individual.
Miguel Abreu, o Paulinho do Moura, protagonizou mesmo a melhor temporada da carreira, ao apontar 13 golos (melhor marcador da equipa) em 34 jogos, embora insuficiente para ajudar o clube a cumprir os seus objetivos.
«Sou muito profissional e tentei levar sempre tudo a bom porto. Só pensava em trabalhar para ajudar a equipa, mas infelizmente não conseguimos. O coletivo até era bom, alguns resultados não foram merecidos…», lamentou o médio de 25 anos, em conversa com o zerozero.«Segredo para os números? Confiança! Tanto o mister Rui Maside como o mister João Portela passaram-me sempre muita confiança e depois contei sempre com o apoio da minha família e dos meus empresários [Nélio Cardoso e Joaquim Ribeiro]. Tinha fé que poderia fazer uma época deste nível e penso que consegui», explica.
Apesar da despromoção no currículo, os números de 2018/19 não enganam e alimentam o sonho de Miguel Abreu.
«Ambiciono chegar o mais longe possível, espero coisas boas… Espero, por exemplo, um dia ter a oportunidade de representar a seleção da Guiné-Bissau. Estou a trabalhar para isso e espero que possa acontecer num futuro próximo», confessa.
Sem aprofundar muito o tema, o médio garante que tem recebido algumas propostas, mas ainda não definiu qual o próximo passo.
«Estou de consciência tranquila! Dei o melhor de mim esta temporada. Agora é escolher o melhor projeto juntamente com os meus empresários, que têm sido muito importantes ao longo desta caminhada», rematou.