Um bicampeão a golear e a passar uma imagem de força para o que resta da competição...Na estreia na edição 2019 da Copa América, o Chile bateu o Japão por 4x0, assumindo a dianteira partilhada no grupo C.
Apesar da superioridade no marcador, os chilenos não começaram confortáveis na partida, perante um Japão solto, bem organizado e com elementos criativos do meio campo para a frente capazes de criarem mossa - entre todos, destaque para Kubo, o Messi japonês recentemente contratado pelo Real Madrid, e para Nakajima.
Mas o campeão Chile não se fez rogado. Numa primeira parte em crescendo, a formação orientada por Rueda partiu para cima do adversário, criou desequilíbrios com as combinações entre os interiores (Vidal e Aranguiz) e os laterais (especial contributo de Isla, no flanco direito), chegando ao golo numa bola parada, através de um cabeceamento fulminante de Pulgar. Tudo contado, tudo para os balneários.
O Japão entrou com uma ideia clara para o segundo tempo: travar o crescimento chileno, bem visível a partir dos 20 minutos, e construir jogadas que permitissem chegar ao empate. As oportunidades até foram bem desenhadas, mas se a uns faltou eficácia, a outros ela apareceu...e de que maneira.
Vargas, com a ajuda de um desvio nipónico, começou a escrever mais uma daquelas histórias na Copa América. Entretanto, com a ajuda do talentoso Kubo (deixou ótimas indicações), o avançado do Japão falhou dois golos cantados, tendo a eficácia chilena aparecido para transformar um jogo complicado em goleada, sob a cabeça de Alexis e o pé direito do tal avançado com apetência para as fases finais.
E, depois do anfitrião Brasil ter goleado; depois do Uruguai ter chegado à chapa quatro, importa relembrar: esta equipa, com uma ou outra nuance, ganhou duas Copas Américas consecutivas.
0-4 | ||
Erick Pulgar 41' Eduardo Vargas 54' 83' Alexis Sánchez 82' |