A entrada de Bruno Lage para o comando técnico da equipa principal do Benfica fez com que alguns dos jovens da formação subissem para o convívio com os graúdos, entre eles Ferro.
O jovem central não esconde a alegria ao recordar o momento em que atingiu o patamar mais elevado no clube da Luz e viu o seu nome no balneário.
«Entrar no plantel principal do Benfica foi um objetivo conseguido, o realizar de um sonho para o qual vinha a lutar desde há muito. Chegar a esse patamar foi o culminar de tudo o que passei, todos os esforços, todas as dores e todas as alegrias. Achava que estava preparado já esta época. Acabou por acontecer só em janeiro, mas não deixei de trabalhar e dar o meu melhor. Aconteceu um bocadinho mais tarde do que eu estava à espera, mas com muita naturalidade», disse em entrevista à BTV.«Foi maravilhoso chegar ao balneário e ver o meu nome! Já tinha ido lá, já tinha ido a outros treinos, mas nessa altura o meu nome ainda não estava no balneário. Foi o realizar de um sonho e perceber que, calma, agora estou mesmo aqui e agora é lutar por uma oportunidade. Não posso dizer que tenha havido uma mensagem mais marcante porque todos me acolheram da melhor forma, de uma forma fantástica. Já conhecia o treinador na altura e também falava com os jogadores. Por isso, acaba por haver muitas mensagens e não apenas uma que eu possa guardar como especial», sustentou.
Habituado ao trabalho de Lage na equipa secundária, Ferro reconhece que foi mais fácil a adaptação.
«Quem acabou por ter de se adaptar ao treinador foram mais eles [os outros jogadores do plantel principal], porque eu já vinha com ele desde a equipa B, já estava habituado ao tipo de treino, à metodologia e até mesmo ao estilo de jogo, porque não mudou muito do da equipa B para a A. Eu já estava ambientado», defendeu numa entrevista onde falou também da parceria com Rúben Dias.
«Foi muito importante, porque era um central que eu já conhecia há muito tempo, já tinha jogado com ele várias vezes e conhecia as suas movimentações. Isso tornou tudo mais fácil. Se tivesse de entrar e jogar logo com o Jardel, com quem só tinha treinado durante uma semana, acredito que tudo corresse bem e com naturalidade na mesma, mas com o Rúben foi ainda mais fácil porque estávamos mais habituados a jogar juntos», completou.