Foi com uma exibição bem conseguida depois do primeiro golo que a equipa de Luís Castro voltou aos triunfos. Frente a um Portimonense debilitado, os vimaranenses fizeram dois golos de cabeça, após dois cruzamentos vindos da esquerda, e regressaram à empatia com os adeptos, descontentes antes de a partida começar.
Duas equipas em momentos longe de serem positivos apresentaram-se ansiosas no jogo. Mais o Vitória, que teve uma clara dificuldade na confiança para alvejar a baliza contrária e que só o passou a fazer com mais firmeza depois do golo de Mattheus Oliveira, à porta do intervalo.
Adeptos do Vitória não estão contentes com os desempenhos mais recentes e demonstraram-no antes do jogo começar #LigaNOS #VitóriaSC #Portimonense pic.twitter.com/fJRiT6WJnQ
— zerozero (@zerozeropt) February 16, 2019
Até aí, foi um jogo contido, comedido e sem muito gás, o que deixou os adeptos vitorianos crescentemente irritados, numa altura em que a paciência também não é muita - antes do começo, a claque exibiu uma tarja com a frase «Merecemos muito mais».
Mesmo sendo uma equipa com bons jogadores, o facto de o Portimonense estar com várias baixas limitou a ação de Folha, que voltou a optar por três centrais, o que condicionou muito os vitorianos no último terço, até ao tal golo de Mattheus, finalmente a aparecer no auxílio a Guedes e a fazer a diferença dessa forma.
Os algarvios, que logo depois do golo podiam ter marcado, num lance em que Wellington Carvalho apareceu isolado mas atirou ao lado, tiveram de refazer as suas ideias para a segunda parte, só que tal não surtiu efeito.
Foi a equipa de Luís Castro a que reentrou melhor no regresso dos balneários. Ainda precipitada e nervosa nos momentos de decisão, conseguiu, ainda assim, ser muito mais firme na pressão e no controlo de jogo com bola.
A eficácia da primeira parte foi seguida de ineficácia (impressionantes perdidas ao minuto 56), mas os vários lances ofensivos faziam prever o segundo golo, que voltou a surgir numa cabeçada, agora de Guedes, depois de novo cruzamento de Rafa Soares.
Um momento que fez serenar finalmente os palpitantes corações vimaranenses e que devolveu a alegria ao D. Afonso Henriques, que pôde depois festejar.