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    FC Porto vê Benfica ficar mais perto

    Só faltaram os golos...e houve um culpado para isso

    Se há jogos que não precisam de golos para ser emocionantes e para nos manter agarrados ao lugar, este Vitória x FC Porto é um exemplo perfeito. Um jogo entre dois verdadeiros Grandes do futebol português, que teve um pouco de tudo (até polémica) e que, apesar de não ter tido golos deixou todos agradados com o espetáculo.

    Não houve surpresas nas opções de Luís Castro e de Conceição e viram-se duas equipas fiéis ao que fazem por norma. Douglas acabou por ser herói, Joseph mostrou que está em grande e Marega saiu com lesão muscular que o pode afastar por muito tempo.

    Está relançado o campeonato e até o Vitória olha para cima e vê que pode chegar aos quatro primeiros lugares.

    Saber sofrer e reagir

    ©Catarina Morais / Kapta +
    O FC Porto está fiel ao que tem feito e ao que tem resultado. Extremo metidos por dentro, Marega a trocar muito com Corona e Alex Telles muito subido a aproveitar a cobertura da defesa e o espaço que Brahimi cria. Foi esta a forma que a equipa azul e branca encontrou para entrar mandão em Guimarães e contornar a maior povoação que tinha o meio-campo da equipa de Luís Castro. Essa entrada forte teve num remate de Brahimi ao lado o seu expoente máximo.

    A equipa minhota estava com dificuldades em ter bola e só quando Joseph se soltou é que se viu um Vitória mais perigoso. O médio é cada vez o motor da equipa de Guimarães e quando ele apareceu apareceu também espaço para Tozé e para os jogadores da frente. Ainda assim, era o FC Porto quem mais perigo criava. Com um misto de exploração de Marega na profundidade e dos movimentos dos dois extremos, a equipa de Conceição esteve várias vezes perto do golo.

    Soares atirou à barra, Marega fez um mau chapéu isolado e Alex Telles testou a segurança das mãos de Douglas. Foram os lances mais perigosos de uma primeira parte que foi de parada e resposta e que foi um filme de dois protagonistas, fruto da qualidade e da reação do Vitória ao maior controlo portista. 

    Intensidade ao máximo

    ©Catarina Morais / Kapta +
    Se a primeira já tinha sido um filme de ação, a segunda parte juntou um de thriller. O FC Porto dava-nos a parte de ação e tinha as melhores oportunidades. Já o Vitória nunca teve medo de expor, enquanto teve pernas, e apesar de alguns ataques potencialmente perigosos, nunca incomodou verdadeiramente Iker Casillas.

    A parte thriller do filme deve-se a Douglas (e também a Venâncio). Se o FC Porto não marcou no minho deve-o ao guarda-redes brasileiro. Pelo menos três defesas de grande nível a segurar a sua equipa no jogo, com destaque para os minutos finais, altura em que Joseph estourou (também Marega saiu lesionado) e teve de sair.

    Foi com a quebra do médio que quebrou o Vitória e mesmo com a passagem de Tozé para o meio, depois da entrada de Rochinha para a direita, a equipa de Luís Castro tinha muita dificuldades em sair com nexo para a frente.

    Com o Vitória quebrado fisicamente e com Douglas inspirado, tivemos uma reta final de ataque constante do FC Porto. Sem Marega a equipa perdeu força física na área e só Soares não chegava, ainda que o brasileiro tenha feito uma boa partida. 

    E na tal jornada que iria ser «importante» renasce definitivamente o Benfica, que agora está a três pontos do 1º lugar. Ainda assim, Sérgio Conceição saiu certamente de Guimarães com a noção que a sua equipa tem estofo e, apesar de sair com apenas um ponto, também saiu com a certeza de que vamos ter campeonato até ao fim...ficam agora as preocupações com o estado de Marega.

    U Domingo, 03 Fevereiro 2019 - 20:00
    Estádio D. Afonso Henriques
    Rui Costa
    0-0
    Estádio D. Afonso Henriques
    Lotação30 000
    Medidas105 x 68 m
    Inauguração1965
    FaseCampeonato
    JornadaJornada 20
    A Chave
    Já perto do fim, tudo parecia apontar para que Marega fosse festejar o golo. A bola já tinha passado por Douglas e foi nessa altura que apareceu Venâncio a cortar em cima da linha. Como estava o jogo e como estava o Vitória fisicamente, dificilmente o FC Porto não teria somado os três pontos se o central não tivesse cortado a bola.
    O Árbitro
    Rui Costa acertou nos lances mais complicados da primeira parte, com destaque o lance em que Pedro Henrique corta a bola com a cabeça na área. Na segunda parte fica a ideia de que Óliver faz mão num corte quando já tinha amarelo, mas é um lance complicado de analisar e por isso aceita-se.
    O Melhor
    90 minutos de futebol a sério
    Não houve golos, mas houve um grande jogo de futebol. Parada resposta, intensidade, oportunidades e grandes exibições. 90 minutos que não custaram a passar...
    O Pior
    Imagens feias na bancada
    Na reta final da primeira assistiram-se a cenas muito feias na bancada. Junto aos adeptos do FC Porto voaram imensas cadeiras e foram arremessadas tochas. Muito triste...
    Forma
    V. Guimarães
    2018/2019
    25J
    12V
    5E
    8D
    34-22G
    FC Porto
    2018/2019
    36J
    29V
    5E
    2D
    84-28G

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    Liga NOS: Vitória SC x FC Porto
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