Uns quartos com vista para o Jamor. Aves e Sporting de Braga, vencedores de duas das três últimas edições da Taça de Portugal, medem forças com o sonho da conquista bem presente e impossível de esconder num qualquer segredo.
Para os avenses, a missão é muito clara, ainda que de difícil concretização: repetir uma gracinha que chegou, no ano passado, a parecer impossível; no que toca aos bracarenses, há um sentimento generalizado de que, sendo o título um sonho difícil, a curto prazo, as Taças são uma boa plataforma de crescimento.
A margem de erro, por isso, é nula. As duas formações sabem o que é preciso para chegarem ao tal jogo decisivo e, na Vila das Aves, não há espaço para a fragilidade. As do Aves têm ficado bem patentes nas últimas jornadas do campeonato e, sem a velocidade de Amilton, os comandados de Mota têm perdido fulgor atacante. Para corrigir, claramente.
Em Braga, há menos motivos de preocupação, apesar de uma certa falência exibicional e atacante. Abel tem destacado a solidez defensiva, no meio da tal «exceção» (goleada sofrida na Luz), mas os arsenalistas não produzem tanto, com bola, como já produziram até dezembro.
A grande dúvida, conhecendo-se tão bem entre si, é se José Mota e Abel Ferreira vão conseguir guardar segredos preciosos para a batalha. Há quem diga que é a alma do negócio...
| Últimos Jogos (totais)
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Desp. Aves | Braga | |||
7 | 8 | Golos marcados | 4 | 8 |
1 | Golos sofridos | 1 | ||
3 | Jogos | 3 | ||
7 | 3 | Golos Marcados | 1 | 8 |