Margem mínima foi mal menor para tão pouco Barcelona

Não houve Messi, houve surpresa. O Levante bateu o Barcelona por 2x1, na primeira mão da Taça do Rei, e até podia ter conseguido uma vantagem mais confortável para o jogo no Camp Nou, não fosse o desperdício na hora de finalizar e também um erro defensivo que deu o golo à equipa de Ernesto Valverde.

Do lado catalão houve algumas poupanças, a estreia de Murillo e a titularidade de Nélson Semedo. Do lado do Levante... houve golo logo a abrir. Rochina bateu um livre lateral, Cabaco antecipou-se à defesa do Barcelona e bateu Cillessen pela primeira vez.

Em vantagem, o jogo ficou ao estilo do Levante. Em contra-ataques rápidos, a equipa da casa podia ter alargado a vantagem, mas Emmanuel Boateng, ex-Moreirense, tremeu na cara do guardião catalão e desperdiçou duas boas oportunidades de golo. Mesmo assim ainda foi a tempo de assistir Borja Mayoral para um belo golo do avançado emprestado pelo Real Madrid.

Os dois golos do Levante não surpreendiam, tendo em conta as poucas oportunidades do Barcelona e a falta de ideias. A equipa catalã pode muito bem agradecer a Cillessen. O guardião holandês acabou mesmo por ser o melhor jogador do Barcelona e foi travando as grandes oportunidades de Borja Mayoral e Jose Morales.

Valverde fez algumas mexidas e a verdade é que o Barcelona pareceu despertar, também aproveitando alguma quebra física do Levante, que acabou por vacilar no momento defensivo. Denis Suárez desequilibrou e Coke acabou por cometer uma grande penalidade. Da marca dos onze metros, Coutinho reduziu e deixou o Barcelona com uma desvantagem pela margem mínima para o Camp Nou. Um mal menor, tendo em conta o pouco que produziu.