Está instalada a polémica entre o Modicus e a Federação Portuguesa de Futebol. A equipa de Sandim foi castigada esta sexta-feira pelo Conselho de Disciplina da FPF com uma partida à porta fechada (cumprida contra o Fundão), depois de ter recorrido do castigo de outubro.
Esse mesmo castigo remonta à época 2017/18, foi aplicado no início de outubro e diz respeito ao regime de exceção de treinadores sem o nível adequado à Liga SportZone.
Após a saída de Emídio Rodrigues do Modicus, Bruno Carmo (técnico com o Grau II) foi inscrito em 4 partidas como treinador principal, sendo que Ricardo Ferreira foi inscrito como adjunto em 19. Como consequência, o Modicus foi multado em 6 426€ e três jogos à porta fechada, castigo que foi reduzido para um jogo após o Modicus recorrer.
Em declarações ao Futsal Global, António Quelhas, presidente do Modicus, teceu duras críticas à FPF, admitindo ter solicitado à FPF o regime de exceção, que não foi concedido ao Modicus, ao contrário de outros clubes.
Reação: «Queria pedir desculpas, em nome do Modicus, a todos os nossos associados, simpatizantes e público em geral, que hoje foram impossibilitados de entrar no nosso pavilhão para assistir a um grande jogo entre o Modicus e o Fundão. É um dia triste para o Modicus e para a modalidade, que acaba por ser o bode expiatório na Federação Portuguesa de Futebol com este tipo de castigos»
O castigo: «Depois de ler o inquérito que foi feito no CD, o que dá a entender é que havia pessoas a quererem mandar o Modicus para a segunda divisão com este caso. Estou a falar do CD da FPF e de quem tem a responsabilidade de relatar os factos. E ao relatar os factos têm de ser ditas verdades e não mentiras. O que verifiquei é que existem mentiras no processo que foi desenvolvido desde o início»
Exceções a outros clubes: «O facto deste jogo ter-se realizado à porta fechada deve-se exclusivamente à FPF, que teve dois pesos e duas medidas nesta situação. A FPF abriu exceções a outros clubes para treinadores que não tinham o nível 3 poderem exercer a sua função durante a época 2017/2018 e ao Modicus não deu o mesmo tratamento. Como tal, deve ser responsabilizada por isso. O Modicus pediu essa mesma autorização e até hoje não obteve resposta, inclusivamente isso está frisado no acórdão que foi feito pelo CJ da FPF»