Pouco mais de dois meses depois de terem disputado a final da Taça Continental, FC Porto e Barcelona voltam a medir forças na final da Taça Intercontinental. Guillem Cabestany espera, naturalmente, dificuldades no duelo contra o campeão da Europa e avisa os jogadores que é preciso saber contornar as contrariedades de um piso a que não estão habituados e também da possibilidade do público argentino poder estar do lado dos catalães.
«Esta final vai ser um dos melhores jogos que se pode ver no hóquei em patins. Vamos ver por quem torce o público argentino. Temos de estar um pouco à margem disso e conseguir que o número de adeptos no pavilhão não influencie os jogadores. Se o ambiente e o piso nos condicionarem, vai ser complicado. Temos de estar à margem disso», afirmou Guillem Cabestany, em declarações ao site dos dragões.
«Temos muito potencial, temos muitas armas, somos criativos no processo ofensivo e essa é a nossa força. Mas temos de pensar na melhor forma de disputar este jogo perante as condições que vamos encontrar no pavilhão. No essencial, temos de ser nós, temos de ser verticais e que sejamos o mais semelhante possível ao que somos normalmente», acrescentou o técnico dos vice-campeões da Europa.
«Vamos ter de defender, sofrer por momentos, mas temos de forçar igualmente o Barcelona a sofrer e a passar momentos maus. É a chave para nós acreditarmos e para o Barcelona sentir que não estamos aqui apenas para acompanhar a sua conquista do título, mas sim para levar a taça para o Porto», finalizou.
Recorde-se que esta será a terceira final que FC Porto e Barcelona vão disputar no ano civil de 2018, tendo os catalães levado a melhor na Liga Europeia, no Dragão Caixa, e na Taça Continental, em Barcelos.
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F | 17/12 | 5-4 a.p. | 200' João Rodrigues, 200' Sergi Panadero, 200' 200' 200' Pablo Álvarez; 200' Reinaldo García, 200' 200' 200' Gonçalo Alves |
5-4 a.p. | ||
João Rodrigues Pablo Álvarez Sergi Panadero | Reinaldo García Gonçalo Alves |