Com um Sporting a viver um excelente momento, mas sempre à procura de conquistar os três pontos em Alvalade. Costinha deixou elogios ao bom momento da equipa leonina, mas garantiu um Nacional à procura de ter bola.
«Sabemos que vamos encontrar uma equipa perigosa, que nos últimos encontros o mínimo de golos que conseguiu marcar foi três. Vem numa boa dinâmica de vitórias. Esperamos um jogo complicado, com belíssimos jogadores. Nós também vimos de uma fase boa, interrompida com o empate com o Boavista, mas nós queremos voltar às vitórias. Vai ser um jogo onde teremos de ser uma equipa personalizada, que vai à procura de ser feliz. Não vamos a Lisboa para conhecer Lisboa. Vamos tentar fazer bem, sabendo que temos pela frente uma excelente equipa», analisou.
«É uma equipa que joga bem, nós gostamos de jogar bem, espero que seja um bom jogo e que consigamos o nosso objetivo. Será difícil, a equipa está bem, mas nós também queremos ter uma palavra a dizer. Não vamos a Alvalade só para ver o Sporting jogar e para passar uma hora e meia a correr atrás da bola. Quando tivermos a bola queremos ser protagonistas. Quem quer ter sucesso não pode entregar o sucesso aos outros», reforçou.
Questionado sobre a qualidade apresentada pela equipa leonina desde a chegada de Marcel Keizer, Costinha falou das diferentes análises que adeptos e imprensa fazem às equipas ditas mais pequenas quando jogam no Estádio da Luz, no Dragão ou em Alvalade e pediu uma mudança de atitude.
«Agrada-me ver bons jogos de futebol. Se calhar não há mais jogos com essa qualidade porque as equipas pequenas não têm essa possibilidade perante os olhares de muita gente. Se calhar, a maior parte das pessoas pensa que o Nacional vai ser um saco de pancada no jogo com o Sporting. Até poderá ser, mas se acontecer vai dar uma boa resposta em campo», começou por dizer.
«Ouço muita gente falar que quer melhor espetáculos, mas quando uma equipa pequena é ousada num campo do Benfica, Sporting, FC Porto, é um lírico, um romântico, não tem noção. Se joga com autocarro é um treinador que não põe a equipa a jogar. Há sempre a tendência de puxar pelos grandes e enfraquecer os menos grandes. É importante também ter a confiança da direção para ter essa solidez. Se não se conseguem pontos os treinadores são despedidos. Acho que era importante que se valorizasse mais o trabalho de todas as equipas e que não sejam criticados por ter uma filosofia diferente daquela que é só defender ou então apenas sejam valorizados quando jogam com equipas do seu campeonato. O Sporting é do campeonato do Nacional, tem é mais força individual que a equipa do Nacional», finalizou.
5-2 | ||
Bas Dost 35' (g.p.) 87' (g.p.) Bruno Fernandes 70' 90' Jérémy Mathieu 75' | João Camacho 6' Aleks Palocevic 25' |