A temporada 2018/19 está a ser propícia no que diz respeito aos recordes. De dfierença de golos e de golos marcados. E sempre à custa da mesma equipa que, inegavelmente, está a ter uma temporada complicada...
O FC Porto, logo na jornada 6 do Andebol 1, igualou o seu recorde de golos marcados (50), que havia fixado na temporada 2012/13, diante do AC Fafe (50x25). Esta temporada, os comandados de Magnus Andersson fariam o mesmo número de golos na visita ao Arsenal da Devesa (20x50), equipa que haveria de voltar à ribalta... pelos piores motivos.
Dois meses depois, no Pavilhão João Rocha, o Sporting haveria de receber a equipa de Domingos Nunes e haveria de igualar o recorde de diferença de golos que o FC Porto tinha fixado na tal jornada 6. A equipa de Hugo Canela venceu por 45x15 (30 golos de diferença) e igualava assim o recorde azul e branco.
Porém, o FC Porto de Magnus Andersson já mostrou, esta temporada, que está intratável. Na terça-feira, em jogo antecipado da jornada 19 do Andebol 1, os dragões trataram de reforçar o seu recorde de golos marcados na história do campeonato (na versão Andebol 1). 53x26 foi o resultado final e agora o recorde está fixado em 53 golos. Três recordes durante esta época, a mesma vítima: Arsenal da Devesa.
Em declarações prestadas ao jornal O Jogo, Magnus Andersson gostou de ter atingido este recorde e de mais jovens terem conseguido acumular minutos no Andebol 1, mas não gostou da atitude defensiva dos seus pupilos.
O técnico de 52 anos lamentou o contexto do jogo em que lançou Tiago Sousa (estreia), Francisco Oliveira e Miguel Pinto, onde o grau de exigência foi baixo.
«Estou um pouco desapontado por não conseguir ajudá-los mais. Foi um pouco ingrato para eles, mas era difícil para todos. O nosso treino é duro, o nosso jogo é muito físico e não jogámos tão duro como estamos habituados, mesmo até para a Europa», rematou.