Em Guimarães, houve jogo intenso, emocionante e incerto até ao fim. O Vitória bateu o Rio Ave por 3x2, num jogo com muito equilíbrio, com três penáltis e no qual os vilacondenses saem com sentimento de injustiça. Por falar em sair, fica a dúvida em torno de Luís Castro.
Com cerca de 20 mil nas bancadas, à procura de uma expressão de Luís Castro que pudesse elucidar sobre o seu futuro, numa altura em que tanto se fala na hipótese de rumar ao Reading, os vitorianos entraram progressivamente melhor, num jogo onde as duas equipas fizeram questão de aproveitar os momentos com bola para se evidenciar.
Numa primeira parte com poucas oportunidades, os golos surgiram todos de penálti, todos eles aceitáveis pelas falhas defensivas e pela matreirice dos atacantes. André André converteu dois (um deles com Léo Jardim a defender de forma incompleta), Carlos Vinícius respondeu pelo meio, com festejos que provocaram reação enfurecida nos vimaranenses.
Na segunda parte, o Rio Ave voltou melhor, mais esclarecido e perante um Vitória estranhamente desconfortável e com tendência para recuar.
Luís Castro tentou dar virtuosismo com Ola John e corrigir o jogo menos conseguido de Rafa Soares com a entrada de Florent. Até porque, no Rio Ave, Galeno ficou no banco e a sua entrada seria um perigo extra.
Os vitorianos assumiram as despesas perto do fim e com melhor arte, fruto do crescimento do lado direito com o holandês, chegaram ao golo, em mais uma bola parada, que Pedro Henrique concretizou de cabeça.
O estádio entrou em polvorosa e ajudou a equipa a segurar três pontos preciosos para a continuidade do bom momento.