Durante a faculdade teve a oportunidade de cimentar conhecimento, ao mesmo tempo que jogava futsal federado quando a modalidade começou a ter alguma expressão no nosso país, e iniciou o seu percurso enquanto treinador durante esses tempos nos escalões de formação do Penafiel.
Por lá passou alguns anos, antes de chegar a Paredes onde viveu uma fase que por si só explica a enorme paixão de Filipe Ribeiro pelo futebol e, neste caso, também pelo futsal.
«Houve uma altura em que era jogador de futsal do Paredes, treinador dos juniores e treinador adjunto da equipa principal de futebol do Paredes. A minha vida passava no clube. [risos] Era a paixão pelo futebol. Depois, a partir daí, as coisas foram aparecendo. Fui percorrendo alguns clubes como adjunto, coordenador técnico, consultor e treinador principal. Tenho uma carreira multifacetada», introduz o treinador, em conversa com o zerozero.
«Todas as experiências foram muito importantes para a minha carreira. Todas ajudaram-me a crescer e possibilitaram-me o contacto com várias pessoas. Discutir futebol é outra paixão. Gosto de estar com muita gente e ter essa possibilidade de discutir e analisar o jogo. A reflexão é muito importante para a evolução. E os treinadores portugueses estão sempre dispostos a aprender e evoluir», defende.Três pilares importantes para a vida e carreira de um treinador de futebol. Filipe Ribeiro defende que o «processo, metodologia e a forma como analisam o treino» diferenciam de forma positiva o técnico português entre a classe.
E num futebol onde se olha cada vez mais para o «resultado», em detrimento daquilo que deveria ser realmente importante - o «processo» -, deixando que o lado emocional supere por vezes o racional, Filipe Ribeiro alerta para as necessidades imperativas na hora de escolher alguém para determinado projeto.
Terminada uma experiência mais recente na Lituânia, o treinador português espera agora que surja uma oportunidade para aplicar tudo aquilo que tem absorvido nos últimos tempos.
«A minha vida deu tantas voltas e não e fácil dizer se vou estar aqui ou acolá. Eu quero é treinar, estar dentro de um projeto que me permita estar motivado e fazer aquilo que mais gosto que é a pensar futebol 24 horas por dia. Se vou estar como treinador principal, adjunto ou noutras funções, não sei», atira.
«Este mundo é de oportunidades e é isso que estou à espera que as pessoas possam vislumbrar que eu posso ser útil para um projeto», remata.