*com Mário Rui Mateus
Épico! Após a derrota na primeira-mão (26x23), o FC Porto virou a eliminatória e, com uma exibição épica, venceu o SC Magdeburg por 34x27, carimbando o acesso à Fase de Grupos da Taça EHF.
Paciência! Magnus Andersson pediu paciência à sua equipa e foi isso que esta teve. Os azuis e brancos foram muito pacientes no ataque, nos instantes iniciais, e só chegaram ao primeiro golo aos sete minutos, após alguns erros nas ligações ofensivas.
O conjunto alemão estava na frente do marcador (aproveitou os erros dos dragões), mas teve muitas dificuldades em ultrapassar o bloco defensivo portista e o guarda-redes Alfredo Quintana.
O nervosismo tomou conta da turma de Bennet Wiegert, que perdeu por completo o controlo emocional e do jogo, acabando por 'ruir' em cima do intervalo, quando Thomas Bauer defendeu um livre de sete metros do especialista Matthias Musche. Ao intervalo... 18x12 para os homens da cidade Invicta.
Com uma vantagem confortável no jogo, Magnus Andersson oportou por começar... ao ataque, sem guarda-redes na baliza e com sete jogadores no processo ofensivo. A tática do técnico sueco resultou na perfeição e os germânicos continuavam desorientados (o descanso não fez efeito), principalmente, quando olhavam para o placard e viam refletido, em números, a superioridade do seu adversário, teoricamente mais fraco.
O SC Magdeburg encetou a sua reação, impulsionado pelo guardião Dario Quenstedt (FC Porto perdeu alguma eficácia no ataque), mas na hora de visara a baliza portista, surgiu um muro que não deixa boas recordações aos alemães: Alfredo Quintana. O internacional português fechou (mais uma vez) os caminhos da sua baliza e embalou a turma azul e branca, rumo à vitória (suada), que acabou por fixar-se em sete golos de diferença (34x27)
A nível individual, António Areia voltou a ser o grande artilheiro dos azuis e brancos (oito golos), enquanto Matthias Musche (seis tentos), foi o homem-golo dos forasteiros.