André Pereira conquistou um lugar no plantel azul e branco depois de meia temporada emprestado ao Vitória FC. Em entrevista aos canais oficiais do clube, o jovem avançado portista não esconde a emoção ao recordar a estreia com a camisola do «clube do coração», ainda na época transata.
«Foi contra o Portimonense, estávamos empatados 1x1 e eu estava na linha para entrar quando eles fizeram o 1x2. Eu já estava nervoso, então entrar a perder fez o nervosismo explodir. Mas depois as coisas começaram a correr bem, empatámos e depois conseguimos a vitória, que foi muito importante para passar à próxima fase da Taça. Foi uma estreia de sonho», recordou André Pereira.O momento foi tão especial que levou o jogador de 23 anos a tatuar... as coordenadas do Estádio do Dragão.
«Tenho uma tatuagem das coordenadas do estádio na perna. Sempre quis fazer uma tatuagem e não sabia bem o que fazer e tinha de ser um momento marcante. E que momento mais marcante que a minha estreia no Estádio do Dragão? Como não queria nada grande e isto eram só números, achei por bem pôr as coordenadas do estádio e a data em que me estreei», referiu.
«Sempre que entro dá um arrepio na barriga e é sempre muito emocionante. Cresci nesta cidade, este é o clube do meu coração. Poder jogar, pisar este relvado e olhar para as bancadas e saber que já estive ali é um sentimento único e inexplicável», explicou.
Antes de ser jogador do FC Porto, André Pereira era mais um adepto que 'cobrava' os jogadores do emblema azul e branco.
«Sabemos a exigência que havia para com os jogadores quando éramos adepto. Então, agora é o reverso da medalha. Sentimo-nos na obrigação de dar os cem por cento; dar tudo o que temos e o que não temos. Os títulos são importantes para um portista, porque vivemos de vitórias», defendeu.