Perante quase uma centena de jornalistas, Fernando Santos surgiu no estádio Giuseppe Meazza igual a si próprio, naquele jeito que mistura confiança com resignação, naquela pose que traz uma mão constante na cabeça e um olho mais cerrado que outro, a mirar o horizonte e a saber que um pré-jogo nunca pode trazer muitas explicações sobre planos e análises.
Uma abordagem aqui, um toque ali, mas prudência. Questionámo-lo sobre a questão do meio-campo italiano, que procura muito mais a posse em relação ao tradicional estilo italiano (Jorginho e Verratti proporcionam isso mesmo), e se a estratégia era tentar limitar a construção ou aguardar por ela, mas o campeão europeu encolheu os ombros, riu-se e disse: «Isso faz parte do que quero para o jogo. Não vou estar a dizer aqui a estratégia, só a disse aos jogadores».
Isto surgiu, porém, depois de já ter feito uma abordagem tática ao jogo. E a sugestão é ter bola, pois claro.
A conversa teve também direito a números e estatísticas. Valem o que valem, mas Portugal tem 12 jogos em Itália, um empate e 11 derrotas. No Giuseppe Meazza, são quatro jogos, quatro derrotas (e há mais, que pode ler aqui). Um assunto também comentado pelo selecionador.
Por fim, e como não podia faltar... Cristiano Ronaldo, esse mesmo!
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