Não é uma final na verdadeira aceção da palavra, mas é como se fosse. E, verdadeiramente, para Sporting e Benfica, é. Porque para estes dois emblemas, apenas o título nacional já sabe a pouco e este domingo joga-se um título: a novíssima UEFA Futsal Champions League.
Este domingo, no último jogo que a Ronda de Elite que o Pavilhão João Rocha acolhe, estarão frente a frente duas das melhores equipas europeias da história do futsal e dois rivais eternos: Benfica e Sporting. Em causa? Uma presença na final four de um título que apenas uma das equipas tem nas vitrines... E, sinceramente, havia alguém que duvidasse que este jogo fosse o decisivo?
Este ano, o investimento continuou. O Sporting conseguiu Guitta (um dos melhores guardiões do mundo), Leo Jaraguá, Alex e Rocha, numa espécie de all-in para a conquista da primeira edição da UEFA Futsal Champions League. E eis que, perante o maior investimento da história da secção, surge o Benfica... num grupo onde apenas pode passar um.
Por outro lado, o all-in do Benfica é a nível interno, tentando impedir o histórico tetracampeonato e recuperar o campeonato que lhe foge há três temporadas. E no primeiro teste a sério, o novo Benfica de Joel Rocha passou exemplarmente. Perante um Sporting invicto na fase regular há três anos, as águias triunfaram por 4x1, numa partida que surpreendeu pela diferença qualitativa.
Não se pense que esta final vai ser apenas decidida na parte emocional. Terá um carácter importantíssimo, mas não decisivo. Decisiva vai ser a parte tática, com o pormenor a ter um carácter fulcral.
No lado leonino, o ponto chave pode chamar-se Cardinal. Com o regresso em força do internacional português, Nuno Dias pode apostar nas diferenças individuais dos seus pivot's e jogar num modelo que aproveita melhor as características individuais de cada jogador. Sempre com o 3x1 como base de todo o jogo...
Já do lado encarnado, Joel Rocha tem dois quartetos bem definidos no seu tipo de jogo, jogando com a profundidade incrível que o plantel do Benfica possui. Com a presença de Fits, as águias passam a jogar com a referência fixa, exemplar no que toca a jogar de costas para a baliza; com Raúl Campos, deixa de existir uma referência fixa, dando liberdade aos mágicos da equipa para brilharem.
Para finalizar, não podemos esquecer aquele que será, com uma grande cota de certeza, o fator chave para esta final. E para isso deixamos dois nomes que vão ter influência, a defender e atacar: Guitta e Diego Roncaglio.
1-1 | ||
Robinho 12' | Cardinal 18' |