André Villas-Boas foi um dos nomes que participou, esta terça-feira, na WebSummit. À margem do evento, o treinador que não está no ativo desde o final da última época, altura em que deixou o Shanghai SIPG, teceu duras críticas a Frederico Varandas.
«É difícil perceber o que vai na cabeça das pessoas quando tomam uma decisão destas. Para nós, treinadores, quando vemos sair um colega de forma injusta e abrupta, sentimos revolta».
Com passado em Portugal, Inglaterra, Rússia e China, André Villas-Boas desconfia de Marcel Keizer e da escola holandesa: «O treinador português é melhor, tem uma cultura mais abrangente, melhor do que a escola holandesa».
Sobre o seu futuro, o ex-técnico da Académica e do FC Porto revelou que quer voltar na próxima depois de um período em que se dedicou a outra paixão.
«Parei, estive a fazer uns ralis, uma grande paixão minha, a minha maior fora do futebol e espero voltar na próxima época».
Ainda sem grandes pistas sobre o próximo destino, Villas-Boas surpreendeu com uma reflexão linguística: «O alemão é importante para o mercado e estou a aprender, o que pode ser importante para o futuro. Falo português, italiano, francês e um pouco de russo, agora o alemão».