Um capitão bem servido com 'bombas', velocidade e segurança

Pela frente, uma equipa que lhe trazia boas sensações e que testemunhou o seu primeiro tento como profissional.

Quase 13 anos depois, o capitão dos leões voltou a marcar aos axadrezados. Ameaçou de cabeça aos 26' e marcou mesmo à passagem da meia-hora. No segundo tempo, assinou o bis (66') num belo remate. Além dos golos, tirou vários cruzamentos e foi um dos arquitetos do ataque verde e branco.

O centrocampista voltou a molhar a sopa num golo que lhe é caraterístico. Com um remate forte e colocado, fez o 2x0, após ter ameaçado com um livre à barra, alguns minutos antes (56').

À frente do duplo pivô Gudelj-Battaglia, esteve liberto para as tarefas ofensivas e à espreita de uma bola a jeito para aplicar o seu remate.

No dia da sua apresentação, Abdoulay Diaby foi rotulado de 'velocista' pelo então Presidente, Sousa Cintra

O maliano tem ganho alguns minutos na equipa de José Peseiro e, esta noite, foi titular no campeonato pela primeira vez. Apesar de ainda se notar alguma falta de técnica, é indiscutível que a velocidade de Diaby desequilibrou e foi uma das armas do Sporting. Aos 80' podia ter feito golo, mas a 'picadinha' saiu curta.

De regresso ao onze inicial, após uma paragem (por lesão) de mais de um mês, Mathieu rubricou uma exibição à sua imagem.

É verdade que a noite foi tranquila para os lados da defesa verde e branca, mas o francês não complicou quando o Boavista atacou. No ataque, tentou a sorte de livre direto (70'), mas Helton Leite negou o golo.

O Sporting entrou forte no jogo e, ainda 'frio', Helton Leite foi obrigado a aplicar-se. Primeiro, num ótimo voo, a remate de Rodrigo Battaglia (3'), e logo de seguida, a remate de Marcos Acuña (3').

O guardião canarinho voltou a adiar o tento dos leões, após cabeceamento de Nani (26'), mas nada pôde fazer nos três golos dos leões. Nota ainda para uma defesa plena de reflexos a cabeceamento de Montero (58') e a um remate perigoso de Nani (93).

O capitão dos axadrezados, como é apanágio, foi aposta de Jorge Simão para ocupar uma das posições no triângulo do meio-campo.

No entanto, não conseguiu ser um tampão no miolo e permitiu que Bruno Fernandes e companhia construíssem vários ataques perigosos. Saiu ainda antes do intervalo (44'), para dar lugar a Rafael Costa.