Os destaques da partida do Monte da Forca
Poker à espanhola
Avançado
30 anos
Adrián López
Nova vida?
Pela primeira vez na carreira, Adrián López acabou um jogo com um poker. O adversário era acessível, o espaço, especialmente depois da expulsão, foi muito, mas as indicações foram, de uma forma geral, positivas. Começava as jogadas no flanco, mas era apenas uma forma de enganar a organização do adversário. Num dos momentos em que fez diagonais da faixa para o meio, marcou um golo de belo efeito. Depois, teve ainda tempo para finalizar duas bolas perdidas pela área transmontana e cobrar um livre direto de forma irrepreensível. Ganhou nova vida no Dragão? Médio
23 anos
Óliver Torres
Comandante
Bela exibição deste médio espanhol, que continua em busca de mais oportunidades. Com classe e mestria, orquestrou todo o jogo ofensivo portista. Fez apenas uma assistência, é certo, mas criou um sem número de oportunidades e de lances de perigo, com especial destaque para o passe no primeiro golo azul e branco. Destacou-se a toda a linha, quer no momento do passe mais curto e seguro, quer na assistência mais arriscada e criativa. Argumentos suficientes para mais minutos, em suma. Guarda Redes
39 anos
Vítor Murta
Impediu outros números
Antes da partida, abriu as portas para um confronto especial e de despedida de carreira perante o FC Porto. Conta com passagens pela Primeira Liga e, no Monte da Forca, demonstrou qualidades, nomeadamente nos reflexos. Impediu três, quatro golos do adversário e saiu de consciência tranquila. Foi o símbolo da atitude e do espírito positivo do clube que representa, que viveu um daqueles dias para mais tarde recordar. Murta trouxe Taça a Trás-os-Montes. Boas indicações
Jogo consistente do defesa brasileiro. Começou a pré-época a apontar à titularidade, mas, aos poucos, foi perdendo gás na luta muito particular com Maxi Pereira. Na partida do Monte da Forca, foi consistente, regular e, acima de tudo, um acrescento importante ao ataque portista, especialmente na segunda parte. Na sua melhor altura, teve tempo para desequilibrar na frente e assistir para o quinto golo. O adversário era acessível, é certo, mas o canarinho mostrou que está pronto para cumprir, pelo menos. Tornou tudo mais difícil
Mesmo com menos argumentos, o Vila Real respondeu como pôde. Em bloco baixo e à procura do espaço nas costas da defensiva portista, a equipa transmontana foi sendo solidária e intensa, mas sem condições para travar as acelerações do ataque azul e branco. Ao minuto 44, Raúl Babo deitou tudo a perder, com uma entrada fora de tempo sobre Bazoer, que seguia para a baliza. Do lance, surgiu o terceiro golo e um Vila Real com ainda mais problemas para a etapa complementar.