Brilho de uma geração deu para o playoff, para já

Portugal ficou no segundo lugar do grupo 8 de qualificação para o Europeu de 2019 e vai agora jogar o playoff. No jogo decisivo, houve alguns sustos, mas muita qualidade de uma equipa que respondeu afirmativamente quando a responsabilidade lhe tocou. Uma grande segunda parte acabou com as dúvidas.

Bomba para descansar ansiedade

Quando a seleção de Rui Jorge entrou em campo, já sabia (tal como a Bósnia, é bom dizê-lo) que ganhar era suficiente para seguir para o playoff e foi no decorrer da primeira parte que se foi percebendo que o empate também daria algumas hipóteses desse sucesso secundário - já que o primeiro lugar era uma miragem.

Joel voltou à titularidade, mas tremeu ©Vítor Parente / Kapta+

Aos poucos, a equipa cresceu, embora com alguma precipitação que se deixou de ver a partir do momento em que, depois de algumas investidas finalizadas dentro de área, André Horta descobriu o caminho do golo pela meia distância. Uma receita que já tinha resultado no País de Gales e que voltou a chegar em boa hora para dar confiança à equipa e alegria às preenchidas bancadas dos Barreiros.

Um entrave que se resolveu com dupla forma

O resto da primeira parte poderia ter sido de domínio total, até porque os bósnios acusaram muito o golo e tiveram grandes dificuldades para se reerguerem. Antes do intervalo, o cheiro a golo que se sentia no estádio era todo português, só que uma sobra para Demirovic fez com que o avançado empatasse a partida.

Um balde de água fria que podia ter abalado a estratégia portuguesa, devido à questão mental, mas que não se verificou.

Dalot saiu lesionado ©Vítor Parente / Kapta+

Com dois golos de avanço, não deu para tudo, mas deu para muito e deu sobretudo para controlar e evitar sustos. E deu ainda para um momento brilhante de João Filipe, no quarto e último golo da partida.

Segue-se o playoff, a derradeira etapa antes do Europeu de Itália.