Foi sofrida, mas valeu os mesmos três pontos de tantas outras. O Sporting conquistou a segunda vitória em outras tantas partidas na fase de grupos da Liga Europa, com um triunfo por 1x2 no terreno do Poltava.
A exibição foi frouxa, má em muitos momentos, mas as entradas de um trio que tem estado em destaque fez toda a diferença. As segundas linhas, portanto, fracassaram, num campo difícil, perante um adversário algo limitado.
Foi absolutamente falhada a entrada do Sporting em campo. Diaby ainda deu o primeiro ar de sua graça, com uma finalização que era difícil e que saiu, em surpresa, ao lado, mas as falhas na pressão, na construção e na organização defensiva cedo foram castigadas com um golo. Na sequência de um erro de André Pinto, Kulach tentou a sua sorte na meia distância, com Sallin a não conseguir parar o remate.
⚠️32 meses depois 🇵🇹Carlos Mané volta a ser titular no 🦁Sporting.
⏪Curiosamente a última titularidade do avançado pelos leões foi fora de casa para as provas europeias:
2016 vs D 3-1 🇩🇪Leverkusen
2018 vs 🇺🇦Vorskla pic.twitter.com/OvPokdNfPK
— playmakerstats (@playmaker_PT) 4 de outubro de 2018
Nos últimos quinze minutos, com as deambulações de Acuña para a faixa e as acelerações e os desequilíbrios de Carlos Mané, o Sporting criou um par de lances perigosos, mas o máximo que a equipa de Peseiro conseguiu foi uma finalização de Nani, já na grande área, travada de forma certeira por Shust. Curto, tendo em conta a diferença entre as duas formações.
Se é certo que a segunda parte trouxe um Sporting com o domínio territorial, também não deixa de ser verdade que os leões criaram pouco ou nada para a baliza ucraniana. Pouca dinâmica, notória falta de rotinas entre os criativos e o desamparado Diaby e uma tarde descansada para o guardião do Poltava. Parecia mentira...
Perante cenário tão complicado, Peseiro socorreu-se do banco, com as entradas de Montero, Raphinha e Jovane a provarem-se como decisivas para o rumo da partida. O avançado deu uma mobilidade mais inteligente na posição de avançado em comparação com Diaby, enquanto Raphinha e Jovane voltaram a mostrar-se objetivos e criativos no último terço. Mas as oportunidades ainda eram poucas...
Ainda assim, não foram precisas muitas para que o Leão materializasse uma reviravolta quase histórica, tendo em conta os minutos dos golos. Montero aproveitou o erro de abordagem de Artur para finalizar com classe, antes de Jovane carimbar a remontada na sequência de uma transição rápida. O miúdo já pede mais do que arma secreta...