Fez eco, esta semana, um suposto encontro de Herrera com Julen Lopetegui, seu antigo treinador no FC Porto e atual técnico do Real Madrid, numa unidade hoteleira de Vila Nova de Gaia. Muitos são os clubes interessados no mexicano - devido à situação contratual com o FC Porto - mas esse encontro, com Lopetegui, nunca existiu. Palavra de agente...
«Essa notícia não tem fundamento. Zero», começou por dizer Gabriel Moraes, agente de Herrera, ao jornal O Jogo, reforçando logo depois: «O Real Madrid tem um meio-campo muito forte e não é uma posição para a qual estejam a procurar reforços. Essa história tem zero sentido; não houve reunião», acrescentou o empresário do capitão portista.
É certo e sabido que o contrato de Herrera, um dos pilares do FC Porto na conquista do último campeonato, termina no próximo mês de junho, o que faz com que os portistas estejam em sentido com a situação. Algo que não preocupa Gabriel Moraes, garantindo que «há tempo».
«O meu trabalho é conversar com o FC Porto para tentar resolver a situação. É o que vou fazer. Temos muito tempo até janeiro e eu vou falar bastantes vezes com o FC Porto», confidenciando que já houve contactos - no verão - que os dragões recusaram.
«Tive contactos de muitos clubes no verão, mas ninguém chegou a um acordo com o FC Porto e o Hector [Herrera] respeitou a decisão. Ele só está focado no FC Porto, é o capitão e tem pela frente muitos jogos importantes. Ele só está focado nisso», explicou.
Assim, e caso o FC Porto não chegue a acordo para a renovação com Hector Herrera, o mexicano pode seguir o caminho de Marcano e Reyes, que no último verão saíram a custo zero. A saída em janeiro (a única solução para os portistas fazerem milhões com Herrera) é que não parece estar na mente do agente e do jogador, capitão de equipa.
«O Hector [Herrera] estará no FC Porto, no mínimo, até 30 de junho de 2019, que é quando acaba o contrato. Mas de forma nenhuma vai sair a meio da temporada. Ele é o capitão e leva isso muito a sério. Não vai abandonar a equipa a meio da luta pelos títulos», concluiu Gabriel Moraes, ao jornal O Jogo.