Na sequência de irregularidades no jogo entre Caldas e Farense dos quartos de final da Taça de Portugal 17/18, na qual a equipa das Caldas da Rainha protagonizou uma campanha histórica que só terminou nas meias-finais, a FPF impôs duros castigos aos caldenses.
Como realça esta segunda-feira o jornal O Jogo, o clube foi castigado com um jogo à porta fechada e dois de interdição do Campo da Mata. Em causa estarão alegadamente a montagem de uma estrutura de madeira nas bancadas para acolher jornalistas, a sobrelotação do recinto e a fotocópia de cerca de 500 convites, distribuídos pelo futebol de formação e turmas de desporto.
Jorge Reis, presidente do clube, indicou ao referido jornal que já recorreu para o Tribunal Arbitral do Desporto.
«Não reconhecemos a sobrelotação do recinto, pois havia clareiras. Dizem que os corredores de acesso estavam bloqueados, o que é normal pois o jogo foi a meio da semana e as pessoas chegaram em cima dahora. Na final da Taça, no Estádio Nacional, isso também acontece. São dois pesos e duas medidas».
O dirigente, que espera que o TAD se pronuncie e suspenda a punição para que o Caldas possa receber no domingo o Peniche, na primeira jornada da série C do Campeonato de Portugal, falou ainda sobre os custos dos recursos.
«Só para o TAD são dez mil euros e se quiséssemos interpor uma providência cautelar seriam 15 mil euros, valores incomportáveis para o Caldas».
3-2 a.p. | ||
Nuno Januário 56' Pedro Emanuel 70' 116' | António Livramento 48' 61' |