Um sprint para a meta dos oitavos

*com Ricardo Lestre

Ao rubro. O grupo E atrasou, para a última jornada, as decisões finais e a vitória da Suíça sobre a Sérvia veio baralhar ainda mais as contas. Uma exibição que não começou bem, mas que terminou da melhor forma possível. 

Sérvios com melhor início; suíços com melhor fim

Desde o pontapé inicial que a Sérvia demonstrou sede de controlo. E conseguiu-o, graças a uma pressão asfixiante e uma insistência no ataque de tal forma que demorou apenas cinco minutos a inaugurar o marcador.

Mitrovic foi o autor do golo sérvio ©Getty /

Entrou a Sérvia com o pé direito e, diga-se, com muito mérito. Pressão alta, meio-campo em modo relógio e dois extremos dispostos a causar estragos. Foram cerca de 25 minutos intensos e de maior domínio eslavo. Por sua vez, a Suíça, defensiva e visivelmente surpreendida com o arranque do adversário, tardou em endireitar-se.

Assim que assumiu o controlo da posse, a formação helvética pautou o jogo à sua medida até ao intervalo. Empurrou o rival para zonas mais recuadas, mas só por uma vez, com Dzemaili em evidência, ameaçou as redes de Stojkovic.

Segundo tempo anárquico

A Suíça começou o segundo tempo como terminou o primeiro. Dominadora, mas, desta feita, o pendor ofensivo foi mais vincado. Solta, pressionante e com maior controlo sobre os momentos do jogo.

À medida que o tempo foi avançando, espaços abriram-se e, consequentemente, o jogo partiu-se. Oportunidades de um lado e do outro, onde só a falta de pontaria impedia uma nova alteração no placard.

Os suíços, galvanizados, nunca desistiram de procurar o golo que relançaria as contas no grupo e conseguiram-no. Muito perto do cair do pano e perante mais uma péssima abordagem defensiva do adversário, Shaqiri, através de um contra-ataque letal, instalou a loucura.

Vitória justa da Suíça que apimenta as contas do grupo E. Na terceira e última jornada, jogam-se... dois apuramentos.