Não é caso único, mas o Campeão entrou a meio gás no Campeonato do Mundo. Já se passaram quatro anos entretanto, mas, diante do México, a Alemanha parecia uma equipa ressacada do sucesso, sem grande atitude competitiva e com apetência para o erro. Se quiser repetir a gracinha de 2014, a equipa de Low terá de ser radicalmente diferente.
Pela frente, a Mannschaft terá uma equipa que conta, até ver, com mais três pontos na competição. Esta Suécia perdeu Ibrahimovic e, consequentemente, muita qualidade de jogo ofensivo, mas a equipa não deixa de ter outras valências, menos espetaculares mas igualmente perigosas para os oponentes. Há mais consistência e organização, e a Alemanha já sofreu com isso na Rússia.
Falando do Campeão em título, é crível que, depois de tanta incompetência e passividade, Low aposte num onze diferente, que não radicalmente diferente, diga-se. Hector dá mais qualidade no ataque e, por isso, deve substituir Plattenhardt; Gundogan deve render o desinspirado Khedira e Werner e Draxler não têm o lugar propriamente assegurado.
Num Mundial que, para já, vai sendo de dificuldade para os maiores candidatos, a Alemanha, sempre habituada a chegar longe em quase todas as competições que disputa, não quer ser surpreendida e que repetir a gracinha de 2014. Afinal, só dois campeões na história, Brasil e Itália, defenderam com sucesso a Copa desenhada por Abel Lafleur.
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Alemanha | Suécia | |||
8 | 4 | Posição | 1 | 7 |
8 | 0 | Pontos | 3 | 7 |
8 | 0 | Golos marcados | 1 | 7 |
8 | 1 | Golos sofridos | 0 | 7 |
1 | Jogos | 1 | ||
- | Golos Marcados | 1 | 7 |