Primeiro lugar é mesmo importante: o caminho é, teoricamente, menos difícil

As contas ainda vão a meio, há muito por decidir, mas a fase a eliminar no Mundial da Rússia já começa a ser desenhada. E, por mais hipotético que o cenário possa ser, já dá para tirar algumas ideias do que a seleção pode ter pela frente.

Em relação aos oitavos de final, o encadeamento é simples: o primeiro do grupo A joga com o segundo do B (dia 30) e o primeiro do B com o segundo do A (dia 1). Ou seja, Rússia ou Uruguai estão na calha.

Não sendo um cenário fácil, dá perspetivas de continuidade na prova, onde, pelo desenho atual, ficar em segundo dará para jogar com a França (se ganhar grupo) ou a Argentina (caso fique em segundo), ao passo que ficar em primeiro coloca no caminho luso a Croácia ou a Dinamarca, olhando ao desenho atual dos grupos C e D.

Para as meias-finais, e partindo do princípio que o Brasil fica em primeiro lugar, tal como a Bélgica, a teoria diz que será uma das seguintes seleções: México (se ficar em primeiro), Sérvia (se ficar em segundo), o vencedor do grupo H (Japão, Senegal, Colômbia ou Polónia) ou o segundo do grupo G (Bélgica ou Inglaterra).

Além de tudo isto, há a relativa proximidade que ficar em primeiro significa: Moscovo, Sochi, Moscovo outra vez e novamente Moscovo na final.

Ou seja, num cenário ideal e um pouco mais próximo do realista, o primeiro lugar significaria jogar com a Croácia nos quartos e a Inglaterra nas meias, evitando Brasil, Alemanha (se ficar em segundo), França e Bélgica, para além da Espanha, obviamente.

Mas, há ainda um grupo para passar, antes de tudo o resto...