O talento é reconhecido por todos, mas a Bélgica continua sem dar razões àqueles que a apontam como uma das seleções favoritas às conquistas de Europeus e Mundiais. O coletivo dos Diabos Vermelhos tem levado a que os belgas não cheguem às fases decisivas das provas, mas a capacidade individual pode ser suficiente para ultrapassar o primeiro adversário na caminhada do Mundial, o estreante Panamá.
Na teoria, este é um dos jogos mais desequilibrados da primeira jornada da fase de grupos do Mundial, mas há sempre tempo para uma surpresa, à imagem daquilo que a Islândia fez diante da Argentina.
Já no Mundial 2014 sobre a Bélgica, mas esta é uma seleção que não tem conseguido os êxitos esperados. Há Hazard e De Bruyne, há uma defesa de grande qualidade comandada por um guarda-redes de topo que é Courtois, mas falta aos belgas transformarem-se numa equipa.
O primeiro desafio é, teoricamente, acessível, mas esta Bélgica já desiludiu algumas vezes...
Na hora de apontar a seleção mais fraca deste Mundial o Panamá salta logo à cabeça, até porque esta é uma seleção praticamente desconhecida e que faz a sua estreia nesta competição, depois de deixar de fora os EUA com um golo muito polémico.
Depois de conseguir a qualificação arrancada a ferros, o selecionador alterou o esquema tático para enfrentar seleções mais poderosas, reforçando a defesa com mais um elemento. Sem grandes estrelas, Blas Pérez é o nome mais conhecido desta seleção, ainda que deva começar o Mundial no banco porque a idade não perdoa.
Sem fazer manchetes, este Panamá tenta a surpresa. Um ponto num grupo com Bélgica, Inglaterra e Tunísia já seria positivo no ano de estreia. Haverá surpresa?