A ata da reunião dos órgãos sociais de 24 de maio divulgada pelo Sporting conta com uma série de declarações na íntegra de Bruno de Carvalho, presidente do clube de Alvalade, que defendeu que as palavras por si utilizadas após as agressões em Alcochete foram descontextualizadas.
«Estamos num cenário dantesco e assiste-se à exploração de um ato criminoso; fiz uma comunicação à Sporting TV quando estava destroçado e cansado e posso ter utilizado palavras que foram descontextualizadas, como 'chato'; por comparação, o Cristiano Ronaldo que diz que foi uma situação 'aborrecida' e ninguém diz nada», indicou o presidente, de acordo com o documento divulgado pelo clube.
A respeito do facto de ser por diversos agentes pedida a demissão do presidente do Conselho Diretivo, Bruno de Carvalho recordou uma outra comparação.
«O segundo exemplo é o que comparou este evento ao que sucedeu com o acidente da ponte de Entre-os-Rios, em que houve um ministro que se demitiu, daí extrapolando a necessidade da minha demissão; mas nesse caso havia relatórios que alertavam para a possibilidade e o perigo do acidente; e por isso se justificava a demissão do ministro que foi o que houve. Não se demitiu o primeiro-ministro; independentemente dos pelouros de cada um, a responsabilidade é conjunta».