Num excelente jogo de futebol, com incerteza dos dois lados e com a convicção que se tratava de uma espécie de final para diferentes objetivos, foi o Feirense a ganhar com uma reviravolta que permite à equipa ter novo fôlego na classificação.
Foi um muito bom jogo e para isso muito contribuiu o grande arranque e dois homens em particular: Raphinha, que fez um golo de belo efeito, ainda que contando com o desvio na perna de Briseño; e Luís Machado, que no minuto seguinte cruzou para a boa antecipação de João Silva, que fez o empate.
Em 12 minutos, os adeptos dos dois lados (estádio muito bem composto) já tinham festejado e preparavam-se para uma verdadeira final, onde perder dava direito a agonia total na classificação. Por isso, as duas equipas fizeram das tripas coração.
Depois de uma primeira parte dividida, na segunda foi o Vitória a estar por cima, contra um Feirense que se foi abaixo fisicamente e que, depois de mais uma oportunidade de Luís Machado (defendeu Miguel Silva), passou a ter os melhores lances durante boa parte do tempo.
Tallo, que voltou à equipa depois de terminado o processo disciplinar, foi quem mais hipóteses teve de marcar, mas nunca o conseguiu fazer: Caio defendeu, Flávio Ramos cortou e o próprio avançado foi desajeitado em alguns momentos, demorando em demasia ou preferindo cavar a falta.
Enquanto Peseiro se mexia a procurar a vitória, Nuno Manta demorava na dança das substituições, mas acabou por ser feliz quando as fez. Despertou a equipa, o estádio foi atrás e o golo acabou por surgir numa altura de jogo partido.
Tiago Silva cobrou o canto, Briseño desviou de cabeça e os três pontos ficaram no Marcolino de Castro, onde se continua a acreditar na manutenção.
2-1 | ||
João Silva 12' Antonio Briseño 85' | Raphinha 10' |