Jorge Jesus comenta a saída de Wenger do Arsenal e fala de uma carreira que dá inveja

Na antevisão ao jogo com o Boavista, Jorge Jesus foi convidado a comentar a saída de Arsene Wenger do Arsenal no final da temporada. O treinador dos leões fala de uma carreira que dá inveja e de um grande treinador.

«A carreira do Wenger é uma carreira que dá inveja. Eu gostava de estar num clube 20 anos, isso é sinal de muita qualidade, muito trabalho. Serve para responder à pergunta anterior: esteve 22 anos porque no final de cada ano os responsáveis acharam que tinha competência para continuar. Ganhou os títulos que ganhou, muitos ou poucos, foram bastantes para que os responsáveis do Arsenal acharem que devia continuar. Também gostava que fosse assim, é um sinal de crescimento do clube em que o treinador está a trabalhar», disse o treinador. 

Jorge Jesus foi também questionado sobre pelo que gostava de ser recordado no final da sua carreira e afirmou que o mais importante é ser lembrado pelos seus ex-jogadores.

«Gostava de ser recordado como sou pelos meus ex-jogadores, que todos eles, até agora, acham que sou um treinador diferente de todos os que tiveram na carreira e que trouxe coisas novas ao futebol. Criou coisas importantes para o futebol. Os principais são estes fatores. Ganhar competições é um fator importante, mas para mim é o terceiro. Primeiro é os jogadores que trabalharam comigo e eu saber que acrescentei o que outros não acrescentaram, que trouxe para o futebol coisas inovadoras. Depois é ganhar títulos», finalizou.