O futuro Campeonato sub-23 tem dado que falar e há já 19 equipas inscritas para a prova que arranca na próxima temporada. O assunto tem sido motivo de alguma discussão e já alguns treinadores, como Silas, mostraram ser a favor deste tipo de competição. Miguel Cardoso juntou-se ao grupo de técnicos que aprova a medida da FPF e recordou a experiência na Ucrânia para explicar os pontos positivos da nova competição de clubes.
Na análise do treinador do Rio Ave, Miguel Cardoso começou por explicar o que o Campeonato sub-23 traz de positivo para o clube vilacondense que neste momento tem uma equipa B a competir nos escalões distritais e que passa a ter uma equipa a competir a um nível mais alto.
«Isso traz consequências como a necessidade de enriquecer o plantel e dessa forma ter jogadores mais perto de ser possível servir a equipa A. Permite o acompanhamento de jovens valores que são fundamentais para continuar nos nossos quadros», analisou.
Essa mais valia beneficia também os jogadores. Miguel Cardoso teve experiência semelhante na Ucrânia, ao serviço do Shakhtar, durante três anos, e recordou-a para explicar o impacto que o Campeonato sub-23 pode vir a ter.
«Vi crescerem muitos jogadores dessa forma, da minha equipa de sub-21 há cinco que estão na equipa A do Shakhtar - Kovalenko, Matvienko, Tankovskiy, Zubkov e o Kudryk. Isso deveu-se, naturalmente, a um trabalho que tem a ver com a forma como é possível competir. É estimulador de crescimento e aumentando o nível de competição dos nossos jovens é uma forma de os fazer crescer», contou.
O treinador dos vilacondenses falou também na possibilidade de utilizar este campeonato para dar ritmo a jogadores que atuem normalmente na equipa principal e lembrou alguns nomes que passaram pela equipa secundária do Shakhtar e são de primeira equipa, casos do Ismaily, Facundo Ferreyra e Dentinho.
Para mais pormenor veja o vídeo da análise de Miguel Cardoso ao Campeonato sub-23, cortesia do Rio Ave.