A Argentina venceu e convenceu, em confronto com a Itália (0x2), realizado em Manchester. Foi um dia para recordar o nome de Davide Astori, em que a seleção italiana homenageou o jogador falecido.
Duas histórias idênticas, mas com desfechos diferentes: A Argentina apurou-se para o Mundial no último encontro, enquanto a Itália foi a grande surpresa ao ficar de fora do grande torneio de seleções (derrotada pela Suécia no play-off de apuramento)
Com Messi e Aguero no banco de suplentes (durante todo o encontro), a Argentina apresentou um futebol agradável, mostrando uma intensidade bastante interessante para um jogo amigável. No primeiro tempo, a Itália foi melhor nos seus primórdios, mas foram os homens de Luigi Di Biagio (que só vai orientar a equipa em dois encontros) a criar todas as oportunidades golo. Faltava serenidade no último passe aos italianos e eficácia aos argentinos.
A seleção italiana tentava contrariar a formação de Sampaoli, quebrando o ritmo de jogo e a mostrar um futebol muito vertical. Os argentinos colocavam o pé no acelerador, mas aos italianos travavam. E quem acabou por travar várias vezes foi Buffon, que evitou o golo por várias ocasiões, levando o resultado a “zeros” para o intervalo.
Os Azzurri acordaram no segundo encontro e finalmente conseguiram, com quase 50 minutos decorridos, o seu primeiro remate à baliza, por Insigne. E foi a partir desse momento que a Itália começou verdadeiramente a jogar futebol, com várias oportunidades: Insigne e Ciro Immobile foram os principais desequilibradores.
No entanto, foi «sol de pouca dura» e no melhor momento da Itália foi, ironicamente, quando a Argentina fez o primeiro da partida, por intermédio de Banega (75’): Buffon nem se mexeu. E só foi preciso esperar dez minutos para ampliar o marcador, em contra-ataque, Manuel Lanzini fez o golo, e que golo!
A partir desse momento acabou o jogo, a Argentina dominava, circulava a bola e a Itália pouco se esforçava para adquirir a posse.
2-0 | ||
Éver Banega 75' Manuel Lanzini 85' |