A menos de três meses para o Mundial, já há samba na Rússia

O Mundial aproxima-se e as seleções apuradas vão realizando os últimos testes antes da maior competição de seleções. Deste que lhe falamos, o Rússia x Brasil, deu para tirar duas ilações. Os russos continuam a demonstrar as fragilidades que apresentaram no Europeu, em que caíram na fase de grupos, e este Brasil apresenta-se como um dos principais candidatos à vitória na competição.

Mesmo a jogar a um ritmo baixo, típico de amigáveis, a seleção brasileira dominou uma equipa russa que procura ainda descobrir-se a si própria, após a saída de alguns nomes consagrados do seu futebol. A falta de competição - a Rússia apurou-se automaticamente - não veio ajudar a melhorar o futebol de uma seleção que precisará de mais para fazer boa figura num Mundial onde joga em casa.

O Brasil, sem Neymar, teve períodos de perigo junto da baliza de Akinfeev, mas apenas no segundo tempo a seleção de Tite começou a criar algum perigo, já depois de a Rússia ter conseguido dez bons minutos a fechar a primeira parte. Após uma parte sem golos, marcaram-se três nos restantes quarenta e cinco minutos, todos para o Brasil. 

A equipa canarinha regressou dos balneários com uma maior competitividade e demorou apenas seis minutos a chegar ao golo, num lance que teve como protagonistas os dois centrais. Thiago Silva obrigou Akinfeev a uma excelente defesa, Miranda aproveitou o ressalto e inaugurou o marcador.

A seleção russa sentiu o golpe e aí começou a aparecer Philippe Coutinho. O criativo do Barcelona teve rasgos de magia que só não acabaram em golo porque Paulinho, com a baliza à sua mercê, atirou à figura de Akinfeev. Ainda assim, não demorou muito a chegar o segundo. O mesmo Paulinho foi travado em falta dentro da área russa e Coutinho não desperdiçou a grande penalidade. 

Apenas quatro minutos depois, Paulinho redimiu-se, fez o terceiro e fechou a contagem. Depois vieram as alterações e no meio do pouco futebol que se viu ainda houve ocasião flagrante para a Rússia, mas Thiago Silva tratou de manter a baliza de Alisson, que foi hoje o capitão de equipa, a zeros.