Estreias em março ainda vão a tempo da fase final? Há casos de sucesso

O tempo é de ultimar decisões. Fernando Santos está à procura de resolver os quebra cabeças que ainda tem na cabeça e, para isso, os encontros com Holanda e Egito podem assumir caráter decisivo. Mário Rui é o único que se pode estrear e é um dos poucos que procura convencer o selecionador. 

O lateral do Nápoles, que aproveitou da melhor forma a lesão do crónico titular Ghoulam, substituiu Fábio Coentrão na lista, numa posição que, outrora, era uma das principais dores de cabeça para a equipa das Quinas.

Ignorando algum eventual problema físico que possa acontecer até à data da lista final, que tipo de possibilidades o lateral tem? O zerozero fez as contas e descobriu um par de casos de sucesso. 

Em 2016, Renato Sanches estreou-se em março e seguiu com a comitiva para terras gaulesas, já no verão ©Global Imagens / Gustavo Bom

O mais recente é mesmo o de Renato Sanches. A despontar na equipa principal do Benfica, o jovem médio foi chamado para o duplo particular com Bulgária e Bélgica. A estreia foi marcante: Portugal sucumbiu em casa perante um rival que nem se apurou para a fase final; Renato esteve em destaque, recebendo consideráveis doses de carinho do público, com direito a invasão de campo. 

Também Nélson Oliveira, em 2012, e Nélson, em 2002, estrearam-se nos particulares de início de ano e conseguiram convencer Paulo Bento e António Oliveira que a pouca experiência não era sinal de menos competência para ajudar Portugal numa fase final.

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