Este fim de semana registaram-se incidentes no que a invasões de campo e protestos diz respeito. Desde a entrada de adeptos do West Ham e Lille dentro de campo, à entrada do presidente do PAOK armado dentro das quatro linhas, tudo foi visto nesta jornada de futebol.
Descontentes com o mau momento do West Ham, após a equipa de Londres sofrer o segundo golo frente ao Burnley, os adeptos dos hammers invadiram o campo como forma de protesto para com a direção do clube e jogadores. O vice-presidente do clube e um dos seus proprietários tiveram de abandonar o estádio acompanhados por seguranças antes do final do jogo.
Em Lille, a situação foi semelhante. Após o apito final da partida, os adeptos da equipa, que se encontra no penúltimo lugar da liga francesa, entraram em campo, obrigando a que os jogadores tivessem que se refugiar rapidamente nos balneários, tendo-se formado um enorme cordão policial em redor do túnel. Já no relvado, os adeptos do Lille entoaram cânticos em forma de protesto contra a sua equipa e respetiva direção.
A mais caricata de todas as situações talvez tenha acontecida na Grécia, no jogo que opôs o PAOK ao AEK. O central do PAOK, Fernando Varela, marcou nos descontos o golo que daria o 1-0 para a equipa de Salónica. Após validar o golo e apontar para o meio campo para o reinício da partida, o árbitro voltou atrás e anulou o golo da equipa de Vieirinha, por fora de jogo. Esta decisão do juíz da partida levou a que os adeptos do PAOK invadissem o campo, juntamente com o seu presidente. Ivan Savvidis, dirigente da equipa da casa, invadiu o campo com uma arma na cintura, o que tornou este momento ainda mais polémico. Após esta invasão de campo o jogo foi suspenso, tendo a equipa do AEK, que se refugiou no balneário, recusado o regresso ao terreno de jogo.