Entraram Neymar, Mbappé, Daniel Alves. Já lá estavam Cavani, Di María, Draxler, Verrati. O PSG tem feito tudo e mais alguma coisa para conseguir atingir o topo da Europa, mas a glória continua longe: depois de quatro eliminações nos quartos, os parisienses somaram agora o segundo desaire nos oitavos. O Real foi apenas o último «papão».
Depois do desaire diante do Barcelona, numa das reviravoltas mais surpreendentes nos últimos anos do futebol europeu, a equipa de Unay Emery voltou a cair perante um gigante e favorito à conquista do título mais cobiçado do futebol do Velho Continente. Duas derrotas não dão muita margem ao já de si contestado técnico espanhol, que até tem tradição nas provas internacionais - conquistou três Ligas Europa consecutivas ao serviço do Sevilha.
Pelo caminho, ficaram fases de grupos que explicam um pouco da incacapacidade do coletivo em lidar com aqueles que costumam estar nas decisões. Se não contabilizarmos o primeiro lugar deste ano, que foi alcançado com os mesmos pontos do segundo, e se não tivermos em conta as duas épocas em que os parisienses eram claramente favoritos nos seus grupos (à custa de Benfica e FC Porto), a equipa tem sentido dificuldades logo na primeira fase, não mostrando capacidade para vencer - em seis jogos contra Real, Barça e Arsenal, apenas uma vitória, em 2014/2015.
É verdade que durante estes anos, o topo do futebol gaulês tem sido quase sempre do PSG - a exceção foi mesmo na época passada, com o Mónaco de Leonardo Jardim a roubar o palco do título. Ainda assim, 400 milhões de investimento e um fortalecimento da marca à escala planetária não fica coberto apenas com o domínio doméstico. É preciso algo mais, que não chega com o dinheiro, mas sim com as vitórias...contra os melhores.
1-2 | ||
Edinson Cavani 71' | Cristiano Ronaldo 51' Casemiro 80' |