E o Jamor ali tão perto...

O Jamor à distância de dois jogos. Para Aves e Caldas, uma das tardes mais importantes do ano futebolístico nacional está apenas a uma eliminatória. Será a primeira final da Taça de Portugal para qualquer uma das equipas, sendo esta dupla de jogos já um marco histórico na vida dos dois emblemas, que procuram chegar à segunda mão em vantagem. 

Será possível levar o feito ao épico?

Apesar de estar a viver um ano algo conturbado, com duas mudanças no comando técnico e um campeonato que ainda não trouxe o objetivo principal, o Desportivo das Aves parte para a eliminatória na condição de favorito. A equipa de José Mota começou esta caminhada com Ricardo Soares, mas foi Lito Vidigal a viver o momento mais épico, com a vitória diante do Rio Ave, nos Arcos, finalizada nas grandes penalidades, depois da equipa ter feito dois golos no período de descontos do tempo regulamentar. 

Do outro lado mora uma equipa que banalizou o termo épico nesta edição da Taça de Portugal. A turma de José Vala eliminou Arouca e Académica, dois candidatos à subida de divisão na Segunda Liga, antes de bater o Farense. A ascensão aos campeonatos profissionais está difícil, mas a festa da Taça produz outro tipo de sensações e leva o jogo para outras dimensões. Aí, tem aparecido a crença, a personalidade e...a qualidade - entre o plantel, está o melhor marcador português dos campeonatos nacionais. 

Jogando em casa, a responsabilidade está mais do lado avense. Há toda a uma Segunda Liga a separar as duas equipas, que têm a mesma ambição. José Mota falou no jogo mais importante das carreiras do grupo de trabalho avense, mas o que dizer desta equipa do terceiro escalão, que pode ir contra todas e mais algumas probabilidades...