Fabrício: O «melhor momento» da carreira chegou antes de um duelo «espetacular»

É um Portimonense a atravessar um bom momento aquele que recebe o Benfica e Fabrício é um dos jogadores em destaque na atualidade do emblema algarvio. O avançado brasileiro reconheceu que este é um dos melhores momentos da carreira e fez também a antevisão ao encontro com os encarnados.

«É um dos melhores momentos da minha vida, tanto pessoal como profissional. Tenho de continuar a fazer o meu trabalho, continuar a dedicar-me ao clube, tudo o que estiver ao meu alcance para fazer por esse clube eu vou fazer», disse, em declarações reproduzidas pelo site do clube.

As saídas de Paulinho, Rosell e Lumor também foram comentadas pelo avançado brasileiro.

«Fico feliz de todas as formas, a saída deles é uma perda mas temos jogadores com muita qualidade aqui. Fico muito feliz por eles que foram para um lugar melhor, para sustento da família e para atingir voos mais altos. Fico muito feliz pelo Paulinho, pelo Rosell e pelo Lumor. Aqui também está tudo a dar certo, quem entrou correspondeu à altura e agora é continuar a dedicar ao máximo para continuar este momento», explicou.

Fabrício disse esperar um jogo «espetacular» com o Benfica, até porque as duas equipas jogam de forma ofensiva e promete um Portimonense a lutar pela vitória.

«Vai ser muito difícil, é sempre difícil jogar contra quem luta pelo título. Esta equipa entra em campo sempre para tentar vencer em campo, se fosse para empatar ou perder nem entrava em campo. Vamos tentar ganhar o jogo e dar o nosso melhor. Espero que a história seja diferente [do jogo da primeira volta], não temos pressão nenhuma, vamos dar o nosso melhor. Acho que não tem segredo, todos os jogos vão ser difíceis, todas as equipas estão a lutar por pontos e nós não somos diferentes», afirmou.

Com passado como médio, Fabinho falou também sobre esta adaptação como avançado e atribuiu grande mérito a Vítor Oliveira.

«A maior parte do mérito é do mister e do grupo, sempre acreditaram em mim. A jogar de costas é complicado, os centrais são grandes e batem com força, mas agora estou a tentar soltar-me mais e está mais o meu jogo que é movimentar. Quando estou parado sinto-me inútil para o grupo, mas já percebi que a minha função é ajudar a equipa e estou a tentar ficar mais à vontade para ajudar melhor o grupo».