«Não sou o Scolari, nem me passa pela cabeça sê-lo, mas apreciei o que ele fez quando pôs todas as pessoas a pensar e apoiar de verde e vermelho. Se tivermos as pessoas no pavilhão focadas no apoio à nossa equipa, seremos mais fortes. Precisamos de um público efusivo e interventivo».
Foi desta forma, invocando o selecionador nacional de futebol entre 2003 e 2008, que Paulo Jorge Pereira, atual selecionador nacional de andebol, em declarações reproduzidas pelo jornal OJogo, pediu o apoio do público português para a qualificação para o play-off de acesso ao Mundial de 2019 de Andebol, qualificação essa que será realizada na Póvoa de Varzim, de sexta a domingo.
Os adversários lusos são o Chipre, o Kosovo e a Polónia, principal candidata ao apuramento, mas Paulo Jorge Pereira acredita no sucesso da equipa nacional.
«Claro que os outros também jogam, há equipas muito fortes, como a Eslovénia e a Alemanha, no outro apuramento, e agora a Polónia, mas há coisas que dependem só de nós. O estarmos mais focados depende só de nós, o jogarmos cara a cara com os adversários a mesma coisa. A batalha será dura, mas eu acredito mesmo que vamos passar», adiantou o selecionador português, que deu a conhecer as matrizes da qualificação, já com os olhos postos na Polónia.
«Há aspetos que temos de melhorar, como a finalização - temos de ser mais eficazes na hora do tiro; na defesa também, há que estar mais compactos, poder antecipar a defesa dos pivôs. O pivô da Polónia é muito grande e estamos a trabalhar na antecipação da defesa pela frente, e também há que evitar o remate de longa distânica, aspeto em que a seleção polaca é igualmente forte», afirmou.
Já em declarações ao jornal Record, Paulo Jorge Pereira deu também importância aos golos marcados, algo que pode permitir à seleção nacional empatar com a Polónia e, mesmo assim, conseguir a qualificação.
«Cada golo é importante. Temos três jogos pela frente, sabendo que o encontro com a Polónia será o decisivo. Mas não descuramos chegar a esse duelo com melhor diferença de golos para nos bastar o empate. Vamos tentar ao longo do torneio um equilíbrio na gestão do esforço dos atletas, para que marquem muitos golos frente ao Chipre e ao Kosovo, e que estejam nas máximas condições frente à Polónia», finalizou.
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Grp.D | 14/01 | 27-27 | 200' Pedro Portela, 200' Miguel Martins, 200' Rui Silva, 200' Alexis Borges, 200' Carlos Martins, 200' Diogo Branquinho, 200' Tiago Rocha, 200' João Ferraz, 200' Gilberto Duarte | |||
Grp.D | 14/01 | 24-22 | ||||
Grp.D | 13/01 | 13-46 | ||||
Grp.D | 13/01 | 22-36 | 200' Pedro Portela, 200' Fábio Magalhães, 200' Gilberto Duarte, 200' João Ferraz, 200' Tiago Rocha, 200' Miguel Baptista, 200' Diogo Branquinho, 200' Daymaro Salina, 200' Rui Silva, 200' Miguel Martins, 200' Alexandre Cavalcanti, 200' Sérgio Barros | |||
Grp.D | 12/01 | 47-16 | 200' Hugo Figueira, 200' Fábio Magalhães, 200' João Ferraz, 200' Tiago Rocha, 200' Miguel Baptista, 200' Alexis Borges, 200' Daymaro Salina, 200' Miguel Martins, 200' Gilberto Duarte, 200' Diogo Branquinho, 200' Carlos Martins, 200' Rui Silva, 200' Pedro Portela, 200' Sérgio Barros; 200' Julios Argyrou, 200' Charalambos Sofokleous, 200' Soteris Prountzos, 200' Orestis Leontiou, 200' Vassilis Demosthenous, 200' Kyriakos Sophocleous | |||
Grp.D | 12/01 | 30-19 |