Todos os anos, a época desportiva em Portugal fecha com a final da Taça, realizada no Jamor. É um momento de glória, especialmente para os clubes que não os denominados três grandes. Rio Ave e Aves estão perto de poder experimentar a sensação de estar no Estádio Nacional, e ambas as equipas nem se podem queixar do sorteio. Com um possível clássico na outra metade do sorteio, esta é mesmo uma metade para aproveitar...
Na primeira volta positiva do Rio Ave há um nome que se destaca entre os demais: Rúben Ribeiro elevou o seu futebol para outro patamar competitivo desde a chegada de Miguel Cardoso, que orientará o seu pupilo pela última vez, antes da viagem do extremo para Alvalade. A motivação de uma despedida em grande pode transformar o português na grande figura da sua equipa, como tantas vezes aconteceu esta época.
Os vilacondenses vêm de uma derrota em Braga, mas a réplica foi positiva, tendo o Rio Ave discutido taco a taco o resultado até ao final. A jogar em casa, é bem provável que Miguel Cardoso aposte na fórmula habitual, substituída por um ataque mais móvel em Braga. Guedes tem a titularidade à vista, portanto.
Do outro lado espera-se superação para mandar embora os maus resultados. O Aves de Lito não está num bom momento e, na verdade, este será o grande teste à capacidade da equipa nesta edição da prova Rainha da Taça de Portugal - os avenses ainda não defrontaram qualquer equipa do primeiro escalão. O plantel tem individualidades que cheguem, mas o coletivo teima em não transformar as ideias do técnico em bons resultados.
Se dúvidas existissem quanto à importância de um sorteio numa competição a eliminar, Rio Ave e Aves podem pensar naquilo que aconteceu à seleção nacional, em 2016. Os adversários mais fortes jogaram uns contra os outros e, na metade mais favorável, Portugal só parou quando levantou o caneco.
| Últimos Jogos (totais)
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Rio Ave | Desp. Aves | |||
8 | 8 | Golos marcados | 9 | 7 |
8 | 2 | Golos sofridos | 1 | 7 |
3 | Jogos | 3 | ||
8 | 2 | Golos Marcados | 4 | 7 |