Na sala de imprensa do estádio do Bessa, Abel Ferreira e Jorge Simão fizeram as suas análises ao que se passou dentro das quatro linhas. O treinador dos guerreiros era um homem satisfeito pela vitória, embora complicada, da sua equipa e mostrou-se feliz por regressar às vitórias fora de casa
«Entrámos fortes no jogo, a comandar e a assumir, e o Boavista em organização, com constantes pressões laterais. Procurámos encontrar espaços de um lado e de outro, por dentro e por fora, fomos capazes de criar dificuldades ao adversário. Ganhámos um canto e fomos merecidamente recompensados com um golo», afirmou o técnico do Braga que realçou a «mudança de identidade» da equipa, dando mais iniciativa de jogo ao adversário, após o golo de Danilo. Também escolheu o penálti defendido por Matheus e a expulsão do defesa do Boavista como lances que mudaram o jogo.
«No cômputo geral, acabamos também por ser felizes, mas trabalhámos muito para isso, porque fomos uma equipa aguerrida e unida. Era importante hoje dar uma resposta, somar mais três pontos, e voltar àquilo que era a normalidade desta equipa», concluiu.
Já Jorge Simão destacou a eficácia do Braga que decidiu o jogo e lamentou o penálti falhado que poderia ter mudado o rumo dos acontecimentos, numa altura em que o Boavista se encontrava em vantagem numérica.
«A expressão “resultado pesado” é suavizar o que foi o decurso do jogo. Acho que demos um amasso ao nosso adversário, mas o que na verdade fica são zero pontos somados e, como é óbvio, o Braga também tem mérito naquilo que fez e foi eficaz, fez três golos», sintetizou o treinador axadrezado, que não se esqueceu de defender o jogador que desperdiçou a grande penalidade com 1x1 no marcador.
«Gostava de deixar aqui uma palavra de alento ao Fábio Espinho porque acredito que, para ele, isto seja um momento difícil, apesar de já ter muitos anos disto e ter uma estabilidade mental que lhe permite passar por estas coisas de forma suave».
1-3 | ||
Kuca 50' | Danilo Silva 14' Paulinho 79' André Horta 88' |